Representantes dos municípios da macrorregião Sul de Minas recebem orientações da SES-MG

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais promoveu, na última sexta-feira, 9/10, uma videoconferência com os municípios da macrorregião Sul. O objetivo do encontro foi debater a situação do Sul de Minas frente à pandemia da covid-19

reuniao 09 out

O encontro contou com a participação de prefeitos e secretários municipais de saúde, além dos superintendentes e colaboradores das quatro Superintendências Regionais de Saúde do território, situadas em Alfenas, Passos, Pouso Alegre e Varginha.

Do Nível Central, participaram o Chefe de Gabinete da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), João Pinho, do subsecretário de Gestão Regional, Darlan Venâncio Thomaz Pereira, do subsecretário de Políticas e Ações de Saúde da SES-MG, Marcílio Dias Magalhães, o superintendente de Desenvolvimento, Cooperação e Articulação Regional da Subsecretaria de Gestão Regional da SES-MG, Ricardo Assis Alves Dutra e técnicos de diversas áreas.

Um dos pontos discutidos, foi o Plano Minas Consciente, que considera fatores econômicos e de saúde para organizar a volta gradual de atividades, de modo seguro, no estado de Minas Gerais. Atualmente, a macrorregião encontra-se na onda amarela, mas durante o encontro, foi enfatizado que o plano respeita a autonomia dos municípios. “A macro Sul é uma região com muita diversidade entre o cenário das suas microrregiões nesta pandemia. Há microrregiões que já se encontram na onda verde e outras na onda vermelha, por exemplo. O município pode optar por seguir a classificação da micro ou da macro, mas a nossa orientação é que sejam cuidadosos para evitarem novos aumentos de casos em suas localidades”, ressaltou João Pinho.

O Sul de Minas é composto por 174 municípios, destes, 110 aderiram ao Plano Minas Consciente, correspondendo a quase 72% da totalidade. Durante a reunião, foi apresentado o cenário epidemiológico da região. Até o momento, foram cerca de 29 mil casos confirmados de covid-19 e 764 óbitos. A taxa de ocupação de leitos de UTI e clínicos estão na média de 60%. Já a taxa de incidência da doença caiu 18% na última análise.

“Um aspecto que precisamos destacar é que a taxa de isolamento caiu um pouco. Está em torno de 39%. Observamos que de 14 a 20 dias após o feriado de 7 de setembro houve um aumento no número de casos confirmados por dia. Nesta próxima semana teremos mais um feriado nacional e é muito importante que nos mantenhamos vigilantes em todos os aspectos da pandemia. Nesse sentido, pedimos o apoio dos gestores para estarem sempre atentos às medidas preventivas, ao repasse de informações e monitoramento do cenário”, enfatizou Darlan.

Por Thayane Viana de Carvalho Lenzi