“Pra esse sistema ser solidário, vai ter de tirar dinheiro dos grandes lucros no País. Defendo a volta da CPMF. Quem pagava era a minoria da população, e elas podem voltar a pagar”, disse Jorge Solla.
Chico d’Angelo disse acreditar que a extinção do chamado imposto do cheque se deu para atrapalhar o então governo de Luiz Inácio Lula da Silva. “A saúde não pode trabalhar com a lógica partidarizada.”
Os parlamentares participam do simpósio “Saúde: direito de todos, dever do Estado”.
O deputado Toninho Pinheiro (PP-MG), por outro lado, disse ser favorável ao retorno da CPMF, desde que não haja desvios dos recursos. “Vamos falar a verdade: o governo federal precisa ter suas prioridades e fazer a sua parte, que não está fazendo. Por quantos anos teve CPMF e não melhorou nada na saúde?”, provocou.
O financiamento da saúde no Brasil tem sido o principal ponto abordado no encontro. Inclusive, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, reconheceu que existe subfinanciamento, mas afirmou que as discussões devem se centrar também em uma melhor gestão dos recursos.
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Edição – Patricia Roedel