Febre Amarela: mais de 6,6 milhões de doses já foram distribuídas para os 92 municípios

Momento é considerado ideal para imunização contra a doença, que tem seu pico de transmissão no verão: a vacinação de toda população é medida importante de prevenção contra a possibilidade de reurbanização da febre amarela no Rio

 

Com o objetivo de garantir a proteção da população fluminense, a Secretaria de Estado de Saúde orienta os municípios a intensificarem ações de vacinação, para convocar a população fluminense aos postos de saúde, para se vacinar contra a febre amarela. Desde o início do ano, a SES vem adotando medidas preventivas e, antes mesmo de registrar os primeiros casos no território fluminense, solicitou ao governo federal a inclusão do estado na área de recomendação permanente de imunização contra a doença. No último sábado, os 92 municípios se mobilizaram para o Dia D de vacinação da Campanha, lançada na última semana em todo o estado.

 

– O Dia D foi apenas o início desta fase da campanha, em que precisamos mostrar à população que este é o melhor momento para se vacinar contra a febre amarela. A vacinação é a melhor forma de se proteger. Vacinar-se é mais do que uma escolha individual, é também uma atitude necessária para a prevenção da saúde de toda a nossa sociedade. Quanto mais pessoas forem imunizadas, mais difícil será a propagação do vírus no nosso território. Graças às ações que estamos adotando desde o início do ano, temos boa cobertura em áreas consideradas mais vulneráveis, como as regiões de mata e zonas rurais. Porém, é preciso avançar na cobertura vacinal nas demais áreas – reforçou o secretário de Estado de Saúde, Luiz Antonio Teixeira Jr.

 

Risco de Reurbanização da doença não pode ser descartado – Estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com o Instituto Pasteur, da França, envolveu o cenário de três cidades brasileiras: Rio de Janeiro, Goiânia e Manaus. De acordo com a pesquisa, a capital fluminense é a que apresenta maior potencial de disseminação do vírus em área urbana. Isso porque as pessoas podem se infectar no ambiente silvestre e, ao voltarem à cidade, podem ser picadas pelo Aedes aegypti, que é o principal vetor da forma urbana da febre amarela. Desta forma, tem início do ciclo urbano da doença.

 

– O risco é real, apesar de não termos, até o momento, registros de que isso já possa ser ocorrido. Justamente por isso, devem ser tomadas medidas preventivas e, entre elas, a principal é a vacinação. Outra medida essencial é a constante eliminação de possíveis focos do mosquito Aedes aegypti – alerta o subsecretário de Vigilância em Saúde da SES, Alexandre Chieppe.

 

#TEMQUEVACINAR – Entre os flavivírus que circulam no Brasil atualmente, como a dengue, zika e chikungunya, o da febre amarela é o único para o qual já existe uma vacina. Como as outras doenças citadas, a febre amarela é uma doença cíclica, que tem período de transmissão crítico no verão e incidência reduzida no inverno. Isso faz destes meses, quando a temperatura é mais baixa e o volume de chuva menor, o momento ideal para a vacinação e o combate aos possíveis focos do mosquito. 

 

Campanha Estadual de Vacinação – Em todo o estado, a estimativa da SES é de que pelo menos 5 milhões de pessoas já tenham sido vacinas neste ano, além de 1 milhão de pessoas que já se vacinaram anteriormente. A expectativa é vacinar, entre julho e dezembro, entre 5 e 6 milhões de pessoas, visando o público-alvo estimado em 12 milhões de pessoas em todo o RJ, até o fim de 2017.

Assessoria de Imprensa

Comunicação Social

Secretaria de Estado de Saúde