MS libera novos leitos para o Hospital de Urgências de Goiânia

O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou nesta terça-feira (23), durante visita ao Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), 32 novos leitos de retaguarda e de UTI, que vão contribuir para ampliação da assistência e atendimento aos usuários no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). A ação faz parte da estratégia S.O.S Emergências, lançado em 2011 para qualificar e ampliar o atendimento nos principais prontos-socorros do país.

Do total, 18 são leitos de retaguarda e vão ser distribuídos entre as seis enfermarias que foram reformadas e, passam a funcionar este mês. O custeio anual para esses leitos serão de R$ 1,6 milhão. De imediato, já foram habilitados 14 leitos de UTI, com custeio de R$ 3,6 milhões/ano. Ao todo, 308 leitos irão garantir o atendimento à população.

“Essas medidas ajudam a resolver problemas antigos que existiam na emergência do hospital. A integração entre Estado e o governo federal possibilitou a ampliação dos serviços, além de garantir a qualidade na assistência aos pacientes. Para isso, estamos garantindo mais leitos para suprir a necessidade do hospital”, completa o ministro Padilha.

Como parte do S.O.S Emergências, o Ministério da Saúde estuda a possibilidade de apoiar a ampliação de mais 80 leitos de retaguarda para o Hugo, conforme adiantado durante a reunião desta terça-feira (23). O Ministério vai aguardar o envio do projeto da primeira etapa referente a 40 leitos. O processo será avaliado e, após aprovação, são liberados os recursos para reforma e adequação da enfermaria.

Unidade – O Hospital de Urgências de Goiânia recebe do Ministério incentivo anual de R$ 3,6 milhões/ano – o que representa R$ 300 mil/mês – para custear a ampliação e qualificação da assistência da emergência. Até o momento, já foram repassados R$ 3,3 milhões desde novembro do ano passado. A unidade também recebeu R$ 2,6 milhões para aquisição de equipamentos como camas hospitalar, desfibrilador, carros de emergência, macas, entre outros.

O Hospital de Urgências de Goiânia é um pronto-socorro geral e é referência em neurocirurgia, urgência vascular, fraturas e outras cirurgias de urgências. Em 2011, a unidade realizou cerca de 340 mil atendimentos e internações. Só este ano, já foram 180 mil. O hospital conta com um centro cirúrgico com dez salas, e 1.668 servidores e 420 médicos.

Ação – O S.O.S Emergências é uma ação estratégica do Ministério da Saúde, em conjunto com os gestores locais (estaduais e municipais), lançada em 2011 para qualificar o atendimento nas principais emergências do país.

Além do Hospital de Urgências de Goiânia, mais 11 hospitais de grande porte integram a estratégia nas seguintes localidades: Ananindeua (PA), Recife (PE), Fortaleza (CE), Salvador (BA), Brasília (DF), São Paulo (SP), Belo Horizonte (BH), Rio de Janeiro (RJ) e Porto Alegre (RS).

Todos os hospitais selecionados são referências regionais, possuem pronto-socorro e realizam grande número de internações e atendimentos ambulatoriais. A meta é que – até 2014 – o S.O.S Emergências atinja os 40 maiores prontos-socorros brasileiros, em 26 estados e no Distrito Federal.

SAMU – Ainda em Goiânia, o ministro Alexandre Padilha, entregou seis ambulâncias para a renovação de frota do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192). A central de Goiânia possui 27 ambulâncias, sendo 22 Unidades de Suporte Básico (USB) e cinco Unidades de Suporte Avançado (USA), todas devidamente equipadas com desfibriladores externos automáticos, para reanimação da vítima de parada cardíaca; e oxímetro de pulso, que mede indiretamente a quantidade de oxigênio no sangue.

O Ministério da Saúde já renovou 79% da frota do SAMU 192 Regional de Goiânia. O custeio anual é de R$ 7,1 milhões. No Estado de Goiás são 108 USB, 27 USA e 21 motolâncias. O custeio anual é R$ 32 milhões. Hoje, o Brasil conta com 179 Centrais de Regulação das Urgências que regulam em torno de 2.360 municípios, abrangendo uma população de 129.536.827 milhões de habitantes, correspondendo a uma cobertura de 68% da população (IBGE 2010).

Fonte: Neyfla Garcia /Agência Saúde