Saúde ultrapassa 39 mil cirurgias em 212 dias

A média foi de 184 operações por dia

A rede pública do Distrito Federal registrou, em 212 dias, 39.162 cirurgias nas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS), o que equivale a 184 operações diárias. O número é o resultado da produção dos centros cirúrgicos de 14 hospitais públicos, registrada entre 1º de janeiro a 31 de julho deste ano. Esse resultado se deve ao esforço feito pela atual gestão, que culminou em uma força-tarefa do Governo do Distrito Federal (GDF) para realizar mais cirurgias.

O secretário de Saúde do DF, Osnei Okumoto, lembrou que “a determinação do governador Ibaneis Rocha é para darmos prioridade à saúde e humanizarmos o atendimento aos pacientes”. Para ele, “a rede pública cumpre, assim, o que o governador determinou, tirando pessoas da fila de espera por cirurgias eletivas, melhorando a qualidade de vida do paciente e beneficiando toda a sua família”.

BASE – Foi possível alcançar essa quantidade de cirurgias graças ao trabalho de unidades de saúde, como o Hospital de Base, que apresentou a maior produtividade da rede pública do DF, ao realizar 6.267 operações até o sétimo mês do ano – uma média de 895 procedimentos mensais.

Julho, por sinal, foi o mês em que a unidade registrou maior número de cirurgias e bateu o próprio recorde, chegando a 1.051. A título de comparação, foram 844 procedimentos em janeiro, 875 em fevereiro, 868 em março, 914 em abril, 839 em maio e 876 em junho.

Além disso, a produção de todos os sete meses é superior ao mesmo período de 2018. No ano passado, foram realizados 4.254 procedimentos, ou seja, uma diferença de 2.013 pacientes beneficiados a mais do que naquele período.

Para alcançar esse resultado, é possível citar as melhorias adotadas este ano no hospital, como a reposição de profissionais, a regularidade no estoque de medicamentos e insumos, bem como a mudança do modelo de funcionamento do Centro Cirúrgico, que reduziu o intervalo de tempo entre as cirurgias com a melhor organização das salas operatórias, das equipes, dos pacientes e dos insumos.

DESTAQUES – No ranking de produtividade, também ficaram em destaque o Hospital Regional de Sobradinho (HRS), em segundo lugar, com 4.028 operações feitas desde o início do ano. Na terceira colocação vem o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) ao registrar 3.585 cirurgias.

Do total de procedimentos, 17.849 foram eletivos e 20.253 de urgência e emergência. A diferença de 1.060 em relação às 39.162 cirurgias ocorreu devido às operações do Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (ICDF), que contabilizou, entre janeiro e junho, apenas o total dos dados, sem levar em consideração a divisão entre eletivas, de urgência e emergência. O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) também fez o mesmo em julho.

PACIENTES – A aposentada Cândida Diolinda da Rocha, 79 anos, foi uma das centenas de pacientes que passou porcirurgia em julho. Depois de um procedimento no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) para retirar um tumor que começou no intestino, agora ela aguarda pela alta. Ainda em recuperação, ela agradece pelo atendimento que teve na unidade.

“Gostei do atendimento, e foi rápido. Depois do susto com o tumor, agora estou bem”, assegurou a paciente. “Todo o serviço foi bom. Não faltou nada para ela, desde medicamentos a profissionais”, completou a neta de Cândida, Paloma Rocha, 17 anos, que acompanhava a avô.

Quem também passou por uma cirurgia no Hran e elogiou o atendimento foi a secretária Marinete Gomes, 54 anos. Devido a uma dificuldade para engolir alimentos, que piorou com o passar do tempo, foi preciso fazer uma operação para tratamento de megaesôfago, grave alargamento do esôfago, que apresenta sintomas como dificuldade de deglutição.

“Achei o atendimento excelente. Tudo correu bem. Fui muito bem tratada, e os médicos são muito bons”, destacou.

O próximo balanço de cirurgias será divulgado apenas no final do ano, contabilizando os 12 meses de 2019.

Fotos: Breno Esaki/Saúde-DF​

Assessoria de Comunicação

Secretaria de Saúde
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