Câmaras Técnicas de Vigilância do Conass debatem fortalecimento dos laboratórios de saúde pública

Profissionais das Secretarias Estaduais de Saúde reuniram-se na terça-feira (26), para a reunião conjunta das Câmaras Técnicas do Conass de Epidemiologia, Vigilância Sanitária, Vigilância em Saúde Ambiental, Saúde do Trabalhador e Laboratórios de Saúde Pública (Lacen), para debater a construção de uma política nacional de laboratórios de saúde pública e financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Os temas desse encontro, onde o foco é a política nacional de laboratórios de saúde pública e do financiamento da saúde, surgiram a partir da decisão da última Assembleia do Conass, para dar mais visibilidade para esses temas, colocando-os em evidência e assim aprofundar essas políticas que são muitos importantes”, disse Jurandi Frutuoso, secretário executivo do Conselho.

Frutuoso destacou também a importância dos debates dos profissionais que integram as Câmaras Técnicas (CTs) do Conass. “Essas reuniões têm um papel fundamental de aprofundar as políticas de saúde e nos mostram claramente sua capacidade de produção e disseminação de conhecimento, além de qualificar o Sistema Único de Saúde no âmbito dos estados”, ressaltou.

Nereu Mansano, assessor técnico do Conass e coordenador da Câmara Técnica de Vigilância Sanitária, ressaltou a importância da reunião conjunta e a interação dos técnicos dos estados em torno de temas que favorecem o desenvolvimento das políticas públicas de saúde e da Vigilância. “É essencial para todas as áreas de vigilância, não se faz vigilância em saúde sem informação e nenhuma vigilância atua de forma plena sem laboratórios e sem o olhar técnico de cada um”, disse.

Maria Cecilia, assessora técnica do Conass falou a respeito da proposta nacional sobre laboratórios públicos que está sendo finalizada de forma triparte. “Vamos ouvir os técnicos que compõe as áreas da vigilância para valorizar e enriquecer a proposta”, comenta.

Os laboratórios públicos foram fundamentais durante a pandemia da Covid-19, para o monitoramento epidemiológico do comportamento do vírus nos estados. Com isso, as próximas etapas do controle da pandemia e de monitoramento de outras doenças, exigem o fortalecimento desses laboratórios e da integração de todos os estados.

 “Queremos pactuar responsabilidades, estimular melhoraria contínua no sistema, poder detectar e responder as emergências de saúde pública, produzir evidências a partir das análises laboratoriais e tudo que essa área pode contribuir para a saúde pública”, disse Cecília. A técnica comentou ainda que as diretrizes que estão sendo debatidas de forma interfederativa servem para integrar as redes de laboratórios e fortalecer a rede dos Lacen.


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