Ceará

Última atualização: janeiro de 2023


Tânia Mara Coelho – é médica formada pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e, por mais de um ano, compôs o corpo gestor da Sesa como secretária executiva de Atenção à Saúde e Desenvolvimento Regional. Além disso, foi superintendente da Rede Hospitalar da Sesa e diretora clínica, técnica e geral do Hospital São José (HSJ).

Possui Residência em Infectologia, é especialista em Medicina do Viajante pela Royal College of Glasgow, na Escócia, e em Gestão das Clínicas pelo Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. É mestranda em Saúde Pública pela UFC.


Secretaria de Estado da Saúde do Ceará – Sesa

Plano Estadual de Saúde do Ceará

A Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) é um órgão da administração direta do Governo estadual. Gerencia no Estado o Sistema Único de Saúde (SUS).

MISSÃO

Assegurar a formulação e gestão das políticas públicas em saúde e a prestação da assistência à saúde individual e coletiva, contribuindo assim para a melhoria da qualidade de vida dos cearenses. A SESA enfrenta essa missão, baseada nos valores da universalidade, integralidade, equidade, ética e honestidade. Valores que estão nas ações administrativas do núcleo central, nas 21 Coordenadorias Regionais de Saúde e nos hospitais e unidades próprias e ainda no Hospital Waldemar de Alcântara, uma Organização Social, mantida com recursos do Tesouro do Estado.

HISTÓRIA

No dia 27 de junho de 61, o então governador do Ceará, Parsifal Barroso, dividiu a Secretaria de Educação e Saúde em duas: Secretaria de Educação e Cultura e Secretaria de Saúde e Assistência. A lei que criou a Secretaria de Saúde e Assistência foi a 5.427, publicada no Diário Oficial do Estado no dia 28 de junho de 1961.

De lá para cá, a expansão da Sesa, reconhecendo o direito à saúde e acompanhando as necessidades da população, é uma realidade. O número de hospitais e unidades que integram a rede estadual é bem maior. De seis hospitais (Hospital Geral de Fortaleza, Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes, Hospital Geral Dr. César Cals, Hospital Infantil Albert Sabin, Hospital São José, Hospital de Saúde Mental de Messejana) a rede cresceu para nove. A ampliação começou com o Hospital Geral Dr. Waldemar Alcântara, que abriu as portas para a população em 2002.

No dia 8 de abril de 2011 um marco histórico para a saúde pública. Foi inaugurado o primeiro hospital público estadual de alta complexidade no interior do Ceará: o Hospital Regional do Cariri. Com 294 leitos, foi construído pelo governo do Estado para atender 1 milhão e 400 mil habitantes das regiões do Cariri e Centro Sul – rede de assistência.

No dia 1º de junho de 2011 a rede estadual, com gestão direta pela Sesa, ganhou mais um hospital. O Hospital Geral da Polícia Militar José Martiniano de Alencar saiu da Secretaria de Segurança e passou a ser da Secretaria da Saúde do Estado. Através de decreto do governador, o hospital, com 72 anos de fundação, hoje é gerenciado pela Sesa. Está ganhando cara e estrutura novas. O setor da maternidade, com 28 leitos, já foi reformado, equipado e aberto para as famílias no dia 3 de agosto de 2011.

Além de hospitais, a nova rede de assistência amplia e facilita o acesso a consultas, exames e cirurgias de média complexidade. Tudo isso nas policlínicas regionais. São 22 em diferentes microrregiões de saúde do Estado. Nelas, a população realiza, com dia e horário marcados, consultas para especialistas em até 13 áreas da medicina. Só para se ter uma ideia do tipo de atendimento feito numa policlínica: a mulher faz a consulta com o mastologista e na própria policlínica tem garantido o exame de mamografia, Ou seja, o atendimento é integral. No caso do homem, é atendido pelo médico urologista e lá mesmo é encaminhado para exames e diagnóstico da próstata.

A ampliação da rede de assistência veio acompanhada de inovações tecnológicos. Um dos maiores exemplos de modernidade tecnológica está no Hospital Regional do Cariri. A população da macrorregião, incluindo os moradores das regionais de Juazeiro do Norte, Crato, Brejo Santo, Iguatu e Icó, não precisa se deslocar para a capital para ter acesso a ressonância magnética. A primeira ressonância magnética na rede pública do interior foi realizada no HRC no dia 6 de junho de 2011. Até então, somente o Hospital Geral de Fortaleza, na capital, fazia esse moderno exame.

Com a rede ampliada de assistência, novos modelos de gestão foram implantados. Destaque para os consórcios públicos de saúde. Para fortalecer a regionalização e descentralizar a gestão, em 2007 a Sesa marcou a história da saúde pública. Os gestores municipais foram mobilizados para conhecer a inédita estratégia de gestão, assumindo, junto com o governo do Estado, a gestão e o custeio das novas unidades de saúde, entre elas as policlínicas e os CEOs regionais. E o que era sonho para democratizar cada vez mais a saúde virou  realidade. A gestão das 22 policlínicas, com 17 já entregues à população em Baturité, Camocim, Tauá, Pacajus, Itapipoca, Tianguá, Sobral, Acaraú, Aracatí, Iguatu, Quixadá, Campos Sales, Russas, Icó, Brejo Santo, Caucaia e Limoeiro do Norte dos 18 CEOs regionais, com todos já funcionando em Juazeiro do Norte, Crato, Russas, Acaraú, Ubajara, Baturité, Brejo Santo, Sobral, Quixeramobim, Itapipoca, Limoeiro do Norte, Icó, Canindé, Caucaia, Crateús, Maracanaú e Cascavel, é através de consórcios públicos de saúde.

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