Conass participa do evento da Women in Global Health

O coordenador técnico e assessor para Relações Internacionais do Conass, Fernando Cupertino, participou hoje (13),  da 77ª Assembleia Geral das Nações Unidas (UNGA77), com o tema Da política de gênero à paridade de gênero: lições da saúde comunitária, à convite de Roopa Dhatt, diretora executiva e cofundadora da Women in Global Health (WGH).

A iniciativa visa aumentar a visibilidade, o diálogo e o compromisso com a ação sobre a equidade de gênero na força de trabalho de saúde e assistência, juntamente com a Campanha de Igualdade da Geração de Mulheres da Organização das Nações Unidas (ONU), para acelerar a igualdade de gênero.

No mês passado, o presidente do Conass, Nésio Fernandes e o vice-presidente para a região Sul, César Augusto Neves Luiz, secretários de saúde do Espírito Santo e do Paraná, assinaram a Carta de Compromisso, na qual o Conselho assumiu a tarefa de continuar o trabalho em prol da redução das desigualdades de gênero e para reconhecer, cada vez mais, o papel destacado e a importante contribuição da mulher na área da saúde.

Segundo Roopa, 70% dos profissionais são mulheres. Estas, porém, ocupam apenas 25% de liderança nos cargos da saúde. “Sabemos que os sistemas de saúde são enfraquecidos quando a experiência das mulheres não é incluída nas tomadas de decisões”, disse Roopa.

Cupertino reforçou que é preciso que todos nos esforcemos para que a mulher tenha o espaço que lhe é devido nos cargos de liderança de nossos sistemas e serviços de saúde.  “É necessário para que delas não seja retirado o direito legítimo da paridade salarial, que não sofram assédio e violência em seus locais de trabalho e, se por infelicidade, com eles se defrontarem, que os mecanismos legais sejam prontamente acionados”, destacou. O coordenador disse ainda que às mulheres, assim como a todos os trabalhadores da saúde, sejam garantidas as condições seguras e decentes para o exercício de suas atividades laborais.

Além disso, Cupertino disse que o movimento não se trata de favorecimento ou privilégio. “Trata-se de agir com respeito, dignidade e reconhecimento à figura da mulher que, investida de atribuições e responsabilidades na área da saúde, em seus mais diversos campos, a ela agrega o valor não apenas de seu contributo técnico, mas de sua sensibilidade, humanidade, senso prático e de organização”, finalizou.

A mobilização já reuniu várias comunidades internacionais e mais de 40 governos e organizações internacionais já assumiram o compromisso e expressaram apoio à iniciativa.

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