Diagnóstico de Microcefalia – Maternidade e Centro de Referência recebem aparelhos de ultrassom

Captura de Tela 2016-07-22 às 14.04.08O HMINSN (Hospital Materno Infantil Nossa Senhora de Nazareth) e o CRSM (Centro de Referência da Saúde da Mulher) passarão a contar, a partir de hoje, com mais dois aparelhos de ultrassonografia para auxiliar no diagnóstico da microcefalia. Os equipamentos foram adquiridos com recursos do programa Rede Cegonha, do Ministério da Saúde, com contrapartida do Governo do Estado com investimento aproximado de R$ 500 mil.

De acordo com a coordenadora-geral de Urgência e Emergência da Sesau, Helenira Macedo, os aparelhos de ultrassom servirão para auxiliar e facilitar o diagnóstico médico nas unidades. “As duas unidades foram contempladas com aparelhos de ultrassonografia para atender tanto a mulheres quanto neonatos, para facilitar o diagnóstico da microcefalia e demais doenças”, explicou.

A coordenadora-geral de Vigilância em Saúde, Daniela Souza, explicou que através do exame de ultrassonografia é possível o diagnóstico da microcefalia, e para uma mãe que deve zika, é essencial realizar este exame. “Agora contamos com dois aparelhos modernos para ajudar neste diagnóstico”, disse.

Por meio do exame de ultrassonografia é possível o diagnóstico precoce de más formações. No caso de microcefalia associada ao zika vírus, por exemplo, já é possível antecipar o diagnóstico para iniciar, assim que possível, a fisioterapia de estímulos, com o intuito de minimizar as sequelas da doença.

AÇÕES DE COMBATE

Desde que os casos de microcefalia relacionados à zika começaram a avançar, o Governo do Estado tem investido na aquisição de equipamentos para o combate às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.

Como parte do plano de ação, o Estado entregou equipamentos para municiar os agentes de endemias de todos os municípios no combate ao Aedes aegypti. Foram entregues 28 motocicletas – sendo duas por município; 46 bombas costais, além de 300 kits de agentes de com todo o equipamento necessário para garantir a segurança dos agentes durante a pulverização.

Porém, por mais que o Estado entre com ações de combate, não há como entrar na casa de cada morador para fazer limpeza. O mosquito se reproduz em poucos dias, demandando um monitoramento constante, que ninguém melhor que cada morador para realizar esta função. Por isso é necessário que a população aja, fazendo a limpeza de seus quintais pelo menos uma vez por semana – que é o período de reprodução do Aedes aegypti.

Fonte: Secom/Sesau