No RN, taxa de incidência de Covid-19 prevalece entre pessoas de 20 a 59 anos e mortalidade é maior em idosos

De acordo com a Sesap, 76,82% dos casos já confirmados para a doença estão entre pessoas adultas

A faixa etária com maior concentração de casos confirmados pela Covid-19 no Rio Grande do Norte são de adultos entre 20 e 59 anos de idades, com 76,82% (61.389). Crianças e adolescentes correspondem a 5,8% (4.643) dos casos e idosos a 17,28% (13.803). Ainda assim, os casos de óbitos prevalecem na faixa etária idosa, com 70% de mortes confirmadas para o novo coronavírus. Os dados foram apresentados pelo secretário estadual de saúde, Cipriano Maia, em coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (26).

“Quando analisamos a maior incidência dos casos, eles estão concentrados na faixa população economicamente ativa. Agora, quando analisamos a taxa de mortalidade, percebemos que – assim como na maioria dos países e desde o início da pandemia – a taxa de mortalidade prevalece na população idosa”, ressaltou Cipriano Maia.

É importante reforçar que a proteção para esse grupo e também para pessoas com comorbidades, que representam 12.864 pessoas acometidas pela doença e 1.295 óbitos, são necessárias para evitar o risco de que tenham casos graves. “Primeiramente, precisamos continuar a estabelecer o distanciamento social e, segundo, toda a população adotar as medidas de higiene evitando o favorecimento do contágio porque se a gente reduz a contaminação, diminuímos os riscos para essas pessoas”, pontuou o secretário.

Nesta segunda, os casos confirmados são de 79.908 pessoas acometidas com a doença, 30.082 é o número de casos suspeitos e 187.835 casos já foram descartados. O número de óbitos é de 2.563 pessoas e permanecem em investigação 359.

A taxa de ocupação dos leitos críticos públicos está em 33%, de acordo com dado obtido no Regula RN. Na região Metropolitana, a ocupação é de 29%, no Oeste é de 45%, já no Alto Oeste, o índice é de 100%, as regiões do Seridó e do Trairí/Potengi estão com 18% cada e tanto o Mato Grande como o Agreste potiguar não possuem ocupação.

Ascom SES/RN