Os CIEVS têm o papel de monitorar e identificar situações que possam se configurar como uma emergência em saúde pública, como a introdução de novos agravos e doenças e alterações no perfil de transmissão, como surtos e epidemias. A rede é formada pelo CIEVS Nacional, CIEVS Estaduais, CIEVS municipais e CIEVS dos Distritos Sanitários Especial Indígena. O CIEVS Estadual de Santa Catarina faz parte da estrutura da Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde.
Na programação, a importância da Rede CIEVS como ferramenta para enfrentamento das emergências em saúde pública e a troca de experiências foi amplamente discutida, considerando o papel dessa estrutura na pandemia da COVID-19. A coordenadora do CIEVS Estadual, Fernanda Rosene Melo, enfatiza a importância da oficina e de futuros encontros. “Durante a oficina vários assuntos foram debatidos, como: fortalecer as ações de vigilância em saúde da Rede CIEVS, fomentar a captação de notificação oportuna, monitoramento de situações que possam se configurar como uma emergência em saúde pública, identificar as necessidades das equipes, além de planejar uma estratégia para sensibilizar os profissionais de saúde para detectar os agravos, garantindo respostas de forma oportuna e qualificada”, comenta.
O encontro teve um âmbito comunicativo, interativo e evolutivo para todos os participantes, de forma que as equipes dos diferentes níveis de gestão estejam integradas e articuladas para uma resposta integrada. O diretor da DIVE/SC, João Augusto Brancher Fuck, enfatizou a importância da oficina e de futuros encontros das equipes. “O CIEVS é uma estrutura de fundamental importância dentro do sistema de saúde, considerando seu papel no monitoramento das informações e articulação de uma resposta para as situações identificadas. A pandemia de COVID-19 evidenciou isso e trouxe diversas experiências para a estruturação de suas atividades. Assim, o encontro buscou fortalecer essa rede, com o intuito de melhorar a comunicação e dar agilidade as estratégias para enfrentamento das emergências”, finaliza.