“Reconstrução SUS” é tema de debate do 1º Encontro Virtual da CMB

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Nesta quarta-feira, 07/10, o 1º Encontro Virtual da CMB recebeu autoridades da saúde para debater o tema “Reconstrução do SUS”.  Entre as questões apontadas pelas autoridades estão o financiamento do sistema, a incorporação tecnológica e a reabertura de programas de crédito.

O painel, que foi moderado pelo presidente da Confederação, Mirocles Véras, teve início com o secretário de atenção especializada em saúde do Ministério da Saúde, coronel Luiz Otavio Franco Duarte, que estava ao lado da diretora do Departamento de Certificação de Entidades Beneficente de Assistência Social DCEBAS/MS, Adriana Lustosa, e da diretora do Departamento de Atenção Hospitalar e Urgência (DAHU/MS), Adriana Teixeira.

O secretário valorizou o sistema filantrópico de saúde e ressaltou que o Ministério da Saúde está à disposição das Santas Casas e hospitais filantrópicos. “Com a pandemia da Covid-19, começamos a lutar para diminuir o impacto nos hospitais. A máscara NR95, que custava R$1,60 cada passou pra R$60. O Congresso Nacional agiu com determinação e rapidez para amenizar os problemas trazidos pela pandemia. Logo, conseguimos a aprovação da Lei 13.995 e, a partir de agora devemos repensar no SUS a partir desse aprendizado”, afirmou.

Na sequência, o deputado federal e presidente da Frente Parlamentar de Apoio às Santas Casas, Hospitais e Entidades Filantrópicas, Antonio Brito falou sobre as ações do parlamento durante a pandemia, destacando que os poderes integrados são a base a reestruturação do SUS. “Com a pandemia da Covid-19, começamos a lutar para diminuir o impacto nos hospitais. A máscara NR95, que custava R$1,60 cada passou pra R$60. O Congresso Nacional agiu com determinação e rapidez para amenizar os problemas trazidos pela pandemia. Logo, conseguimos a aprovação da Lei 13.995 e, a partir de agora devemos repensar no SUS a partir desse aprendizado”, ressaltou.

O secretário executivo do CONASS, Jurandi Frutuoso, deu continuidade as apresentações pontuando que a saúde deve ser prioridade do governo e que a área deve ser constantemente aperfeiçoada. “Quando a pandemia assolou todo mundo, muitas pessoas acharam que o SUS iria cair, e, apesar de toda deficiência, o sistema não entrou em colapso. Entretanto, o SUS precisa ser reposicionado, precisamos investir em tecnologia, reavaliar o financiamento e trabalhar a regionalização”, explicou.

Para finalizar as explanações, o secretário executivo do Conasems, Mauro Junqueira, destacou a importância da aplicação dos recursos recebidos pelo Governo Federal,  a necessidade de implantação de novas medidas que beneficiem as entidades e a continuidade de Leis como a 14.061, que suspendeu as metas qualitativas e quantitativas pelos prestadores de serviços de saúde no âmbito do SUS. “A pandemia tirou as pessoas da rua e com isso, deixamos de realizar 7 milhões de procedimentos hospitalares. Na área da oncologia, houve a redução e 70% da assistência. Por isso, se em 2021, não tivermos a continuidade do investimento no SUS, com um planejamento de qualidade, teremos dificuldades de rever as atividades não realizadas. Precisamos manter o orçamento de guerra”, comentou.

Após as exposições, foi aberto o debate, no qual os participantes puderam esclarecer suas dúvidas.

Se você é inscrito e perdeu este debate, poderá acessar posteriormente, pois o vídeo será disponibilizado no site do evento. Confira o debate do último dia de evento e programe-se, clique aqui.