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As desigualdades socioeconômicas fortemente associadas às dificuldades de acesso a serviços de saúde integrais e de qualidade

A partir de uma síntese dos resultados de três artigos sobre os determinantes da mortalidade infantil no Brasil, verificou-se que apesar dos efeitos positivos dos programas sociais e de saúde, algumas assimetrias socioeconômicas verificadas entre as macrorregiões do país impõem algumas limitações ao sistema de saúde, o que explica as desigualdades em saúde medidas em termos de taxas de mortalidade infantil.

A existência dessas desigualdades cruzadas  leva à  uma reflexão sobre suas implicações diante da pandemia do COVID-19. Em abril de 2021, segundo a OPAS, a pandemia já havia “empurrado” entre 114 e 124 milhões de pessoas para a extrema pobreza, o que certamente potencializou o impacto  da crise sanitária entre os grupos mais vulneráveis.

Apenas para ilustrar, em setembro de 2020, a taxa de desemprego atingiu cerca de 13,5 milhões de pessoas no Brasil. Além disso, as estatísticas mostram um excesso de 16% de mortalidade entre os povos indígenas em relação às mortes na população geral, o que pode ser explicado pela demora na tomada de decisão em vacinar essas populações. Como lidar com essas desigualdades de saúde à longo prazo?

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