17 de outubro – Dia Nacional da Vacinação

O famoso ditado popular “Melhor prevenir do que remediar”, é uma ótima expressão para a vacinação. A vacina, além de ser um ato de cidadania, é responsável por fazer com que as doenças imunopreveníveis deixem de ser um problema de saúde pública após a vacinação massiva da população.

Por causa das vacinas e do esquema vacinal implantado pelo Sistema Único de Saúde – SUS, por meio do Programa Nacional de Imunizações, doenças como poliomielite, sarampo, rubéola, tétano e coqueluche por muitos anos deixaram de ser um problema de saúde pública. Hoje, com a baixa cobertura vacinal, essas doenças estão voltando.

Vacinação

A principal função da vacina é gerar imunidade. Com os mesmos antígenos que causam a doença, porém enfraquecidos ou mortos, a vacina ensina e estimula o sistema imunológico a produzir os anticorpos que levam à imunidade. Portanto, a vacina faz as pessoas desenvolverem imunidade sem ficar doente.

E por que é preciso seguir o esquema do calendário vacinal?  Porque mesmo que esses vírus não circulem como antes, essas doenças ainda fazem vítimas em outros lugares do mundo. Com a globalização, as pessoas passam por vários continentes em uma única semana, se não estiverem vacinadas, elas podem trazer as doenças para o Brasil e transmitir para as pessoas que não estão imunizadas.

Unidades de Saúde

Além disso, as pessoas não vacinadas, quando doentes, sobrecarregam as unidades de saúde, que deixarão de atender outros casos para cuidar dessas doenças que poderiam ser evitadas com a vacinação.

Vale lembrar que o Brasil já alcançou a erradicação da poliomielite e da varíola, e tivemos registro de queda acentuada nos casos e incidências das doenças imunopreveníveis, como as meningites por meningococo, difteria, tétano neonatal, entre outras. Por isso, a vacinação não se resume somente a evitar doenças, vacinas salvam vidas!

Ascom Conass

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