Segurança de pacientes neonatais e pediátricos é tema de seminário

Encontro discutiu a importância de ações desde os primeiros momentos de vida

Para fechar o Setembro Laranja, a secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) organizou o 3º seminário estadual em comemoração ao Dia Mundial da Segurança do Paciente, com ênfase no tema escolhido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) este ano, que visa fortalecer a proteção de pacientes pediátricos e neonatais contra danos evitáveis. Com o mote “Cuidados Seguros para cada recém-nascido e cada criança”, o encontro discutiu a importância de ações como o parto seguro, a imunização e a prevenção de infecções desde os primeiros momentos de vida.

A mesa de abertura reuniu a Secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello; o assessor da pró-Reitoria de Saúde da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Marcos Junqueira;  a professora Maria de Lourdes Moura, coordenadora de Segurança do Paciente e Gestão de Risco da Superintendência de Vigilância Sanitária da SES-RJ; a superintendente de Vigilância Sanitária da SES-RJ, Hellen Keller; e a diretora de Ética e Valorização Profissional da Soperj (Sociedade de Pediatria do Estado do Rio de Janeiro), Ariane Morinaro Vaz de Souza.

“Este seminário durante o Setembro Laranja é fundamental para a elaboração de políticas públicas voltadas para o paciente neonatal e pediátrico. A pediatria é o berço da segurança do paciente e uma das áreas mais desafiadoras para os profissionais de saúde. Este é o mês de conscientização para iniciarmos os trabalhos que seguirão durante o ano, melhorando a qualidade do atendimento das mães e dos bebês em prol da prevenção dos danos evitáveis, que é o mote da OMS este ano”, enfatizou a secretária.

Coordenadora de Segurança do Paciente da SES-RJ, Maria de Lourdes apontou que as políticas públicas de Saúde voltadas para o paciente neonatal podem salvar inúmeras vidas. “Apesar dos esforços para melhorar a segurança do paciente pediátrico, as tendências gerais não mudaram significativamente nos últimos anos. As causas mais comuns de danos incluem erros de medicação e infecções”, disse.

A união de esforços dos profissionais de saúde e gestores públicos como um caminho para a evolução da segurança do paciente neonatal foi a tônica do encontro, que contou ainda com diversos painéis. Foram apresentadas as estatísticas sobre a mortalidade infantil por causas evitáveis no estado do Rio de Janeiro entre 2014 e 2024;  as metas da OMS, que incluem o empoderamento de pais e cuidadores e o fortalecimento de pesquisas; a prevenção da asfixia perinatal, que é a principal causa de óbitos entre recém-nascidos; além do diagnóstico precoce e manejo da sepse neonatal.