Conass participa do primeiro encontro de 2023 do Projeto ImunizaSUS

Aconteceu hoje (24), o primeiro encontro de 2023, do projeto ImunizaSUS, que tem como objetivo socializar os componentes da Pesquisa ImunizaSUS e refletir criticamente sobre os dados apresentados, bem como construir estratégias para a interiorização do movimento de fortalecimento das ações de imunização e para o enfrentamento das baixas coberturas vacinais.

O secretário executivo do Conass, Jurandi Frutuoso, comentou a importância de repensar as estratégias e formas de se comunicar sobre as vacinas com a população. “Temos um problema de baixa cobertura vacinal em todo o país, por isso é importante entender que esta é uma questão complexa a fim de buscarmos  soluções, como por exemplo, fortalecer ainda mais a intersetorialidade das ações”, enfatizou.

“O projeto nos mostrou que era preciso um fortalecimento no programa de imunização e também fazer um diagnóstico da situação nos estados e municípios, além de saber quais eram as ações de imunização realizadas, qual era o motivo da baixa cobertura e pensar em uma comunicação mais assertiva para solucionar esse problema”, disse Hisham Hamida, diretor do Conasems.

Para Angélica Espinosa, representante da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), do Ministério da Saúde, fazer esse trabalho em conjunto é fundamental para ter sucesso e garantir a proteção de todos. “É uma grande honra participar desse projeto tripartite e conhecer os territórios onde acontecem as ações de imunização. É importante entender o porquê ainda acontece essa hesitação de imunização em um país como o Brasil que tem um sistema de saúde fortalecido, com profissionais engajados”, disse.

Espinosa destacou ainda que a SVSA, ao realizar um trabalho em conjunto com as outras secretarias do Ministério da Saúde, como a Secretaria de Atenção Primária à Saúde (Saps), e com o Conass e Conasems, será possível reverter a situação da baixa cobertura vacinal no Brasil. “Juntos seremos mais fortes e construiremos estratégias para que tenhamos um país com todos vacinados”, completou.

Nésio Fernandes, secretário da Saps, destacou que um dos principais pontos do projeto é a realização da investigação da situação dos municípios. “Precisamos apostar cada vez mais no diagnóstico territorial, porque ele é cirúrgico e aponta onde precisamos trabalhar e quais são os principais desafios”, falou.

Lely Guzmán, assessora de imunização da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), ressaltou que o programa de imunização é uma fortaleza para as Américas. “A vacinação é fundamental para a saúde pública. Além disso, é preciso estarmos sempre articulados para combater essa baixa cobertura, pois o Sistema Único de Saúde é isso: união”, finalizou.

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