Representantes das Secretarias da Saúde (SES) participaram, nesta quinta-feira (10), do 1º Painel de Sistemas de Informação da Judicialização da Saúde do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).
No encontro, que se estende até esta sexta (11), serão debatidos temas relacionados à judicialização da saúde, experiências exitosas, ferramentas de uso nacional voluntário e modelo de informação para interoperabilidade de um conjunto mínimo de dados para interlocução entre as três esferas de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS).
Na manhã desta quinta, a assessora jurídica e coordenadora da Câmara Técnica de Direito Sanitário do Conselho, Mônica Lima, destacou a importância do debate como estratégia para se conhecer os sistemas informatizados das secretarias estaduais, suas vantagens e seus desafios, assim como entender as possibilidades de integração do sistema de informação das gestões estaduais a partir do ponto de vista de quem está no sistema de justiça. “Este Painel é fruto das discussões da Assembleia do Conass. Queremos entender melhor os sistemas de cada estado, pois sabemos que algumas secretarias não dispõem de sistemas de informatização, outras estão mais avançadas, e pensar em um modelo de informação de dados para tratar de judicialização”, falou.
O assessor técnico do Conass, Felipe Ferré, observou que os desafios do SUS, no âmbito da judicialização, se estendem há anos, e só serão solucionados na perspectiva de que os estados se organizem para que o sistema de fato funcione. “A ideia é trocar experiências para darmos encaminhamentos de como criar ferramentas ou usar um modelo que está sendo funcional em alguma secretaria para ter um parâmetro. Queremos trabalhar juntos com todos os estados “,enfatizou.
Marta Cristine, representante do Departamento de Gestão das Demandas em Judicialização na Saúde (DJUD), do Ministério da Saúde, defendeu que a troca de conhecimento promove a interação necessária para melhorar o sistema de informação. “Estamos muito interessados nessa temática e sabemos o quanto esse assunto é importante para o melhor diálogo entre o ministério e os estados”, disse.
Os participantes terão esses dois dias para discutir a atuação dos sistemas de informações de saúde, fazendo encaminhamentos para ampliar e aprimorar os modelos nos estados.
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