Conass realiza visita técnica à Hemobrás

Na última terça-feira (15), a assessoria de comunicação do Conass, visitou a fábrica da Hemobrás, em Goiana, Pernambuco, para aproximar as ações de comunicação das instituições, acompanhar a evolução da obra da fábrica de recombinante e conhecer os blocos de produção da nossa indústria farmacêutica.

Para o assessor técnico do Conass, Leonardo Vilela, a Hemobrás é uma conquista do Sistema Único de Saúde (SUS), que será responsável pela independência em relação aos hemoderivados. “É fundamental que os comunicadores conheçam as tecnologias, os equipamentos de ponta, veja a importância da fábrica para a saúde pública, para que assim, a sociedade entenda o trabalho que é feito na instituição que pertence aos brasileiros”, disse.

Um dos blocos visitados, tem a finalidade de recepcionar, avaliar, estocar e expedir para fracionamento o plasma excedente da doação de sangue, captado nos hemocentros de todos os estados do Brasil.

Segundo o Presidente e diretor de Desenvolvimento Industrial da Hemobrás, Antônio Edson Lucena, o plasma é uma rica produção para os hemoderivados, ou seja, os medicamentos obtidos a partir do plasma. “Esses plasmas se transformam em até 21 tipos de medicamentos diferentes. A Hemobrás irá produzir 6 desses medicamentos que são: albumina, imunoglobulina e fatores VIII e IX de coagulação”, ressaltou.

Edson explicou que o armazenamento do material acontece a -37ºC na câmara fria, com as operações automatizadas através de transelevadores, espécie de empilhadeiras com aproximadamente 12 metros de altura que realizam toda a movimentação e acondicionamento de plasma sem o manuseio humano. Além disso, nos blocos do complexo tem uma sala de registro, de triagem e salas para preparação dos lotes de exportação temporária do plasma.

Durante a visita também foi possível conhecer como é feita a triagem que assegura que as bolsas de plasma atendam todos os requisitos de qualidade necessários. Todos os processos são realizados em cumprimento às Boas Práticas de Fabricação (BPF) para a produção dos medicamentos.

Ainda nesta etapa de avaliação, as bolsas de plasma recebem uma identificação adicional com códigos de barras específicos, que vinculam as informações dos hemocentros fornecedores com as informações obtidas no processo de triagem e relacionadas à expedição das bolsas, possibilitando a rastreabilidade de cada uma, o que garante maior controle e segurança no transporte. Esse cuidado é essencial para garantir o êxito em todas as fases da exportação temporária do insumo na produção dos hemoderivados, que retornam ao Brasil com qualidade para todos os pacientes do SUS.

O presidente ressaltou que no mundo todo existe uma alta demanda por imunoglobulina, e por isso, o Brasil quando se preocupa com o abastecimento desse medicamento. “Isso reforça a importância da instituição, dos hemocentros, do Conass e Conasems para debatermos sobre as políticas públicas que envolvem esse assunto e para os desenvolvimentos das nossas atividades dentro da fábrica”, reforçou.

 

 

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