SES-RJ reforça importância de manter a caderneta de vacinação atualizada Esquemas vacinais incompletos ou em atraso devem ser atualizados

No Dia Nacional da Imunização (09/06), comemorado nesta sexta-feira, a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ), por meio da Subsecretaria de Vigilância e Atenção Primária à Saúde (SVAPS), reforça com a sociedade a importância de se manter a caderneta de vacinação atualizada, principalmente para crianças e adolescentes. É importante que as mães, os pais e/ou responsáveis levem seus filhos a uma unidade de saúde mais próxima de sua residência para que os profissionais possam avaliar a caderneta de vacinação e realizar a atualização dos esquemas vacinais incompletos ou em atraso, caso seja necessário.

A SES-RJ explica que o País vive um período crítico de risco de reintrodução de doenças já eliminadas, a exemplo da poliomielite (paralisia infantil), e é preciso eliminar a circulação do vírus do sarampo, que ainda acomete a população brasileira. Nesse contexto, é fundamental melhorar a cobertura vacinal de todas as vacinas do Calendário Nacional de Vacinação, que vem diminuindo ao longo dos últimos 10 anos, e piorou com a pandemia da Covid-19, em 2020. 

Além da pandemia, fatores como as fakenews e a infodemia (de notícias falsas), associados à falsa sensação de que não há mais doenças circulando, acabaram levando a uma desconfiança da população sobre a importância e a eficiência das vacinas fornecidas pelo PNI/MS.

A Secretaria de Saúde ressalta que, além de serem seguras, as vacinas estão entre as medidas mais eficazes para a proteção contra doenças imunopreveníveis. O Estado do Rio de Janeiro possui cerca de 2.000 salas de vacinas, distribuídas pelos 92 municípios.  Como a aplicação das doses é de competência das prefeituras, dentro da estratégia de atenção básica, a SES-RJ desenvolve frequentemente diversas ações conjuntas com as equipes de Vigilância Epidemiológica e de Atenção Primária dos municípios. Entre as quais estão a realização de reuniões periódicas para reforçar a importância da busca ativa de não vacinados, a realização de visitas domiciliares e a vacinação extramuros para atualização dos esquemas vacinais em atraso. 

Além disso, a Secretaria de Saúde do Rio também realiza a aquisição de equipamentos para doação aos municípios, com o objetivo de aprimorar a estrutura das salas de vacinas. Há também repasses de recursos aos municípios para que possam realizar compras de equipamentos para as unidades de saúde com salas de vacinas.

AS TAXAS DE VACINAÇÃO (atualizado em 6/6/23)

Poliomielite (inativada – vip) – 2, 4 e 6 meses

2023 – 36,04%

2022 – 58,89%

2021 – 55,81%

Poliomielite (oral atenuada ou vop – 1º ref) – 15 meses

2023 – 28,08%

2022 – 49,23%

2021 – 45,86%

Poliomielite 4 anos – 4 anos até menor de 5 anos

2023 – 22,47%

2022 – 44,45%

2021 – 39,89%

Tríplice viral D1 – 12 meses

2023 – 37,87%

2022 – 66,74%

2021 – 59,48%

Tríplice viral D2 – 15 meses

2023 – 28,83%

2022 – 50,49%

2021 – 40,31%

Bivalente (7/6/23)

1.979.850 – doses aplicadas

Gripe (29/5/23)

2.211.512 – doses aplicadas

27,72% – taxa cobertura