Diagnóstico do Noroeste Fluminense: equipe da Saúde estadual faz análise dos serviços hospitalares da região

Visita precede encontro de prefeitos e secretários de Saúde com a equipe do Governo do Estado, que acontece nesta terça-feira, para trabalhar no redesenho da rede de atenção à população

SES/RJ

Dez cidades, 12 unidades de saúde, quase 600 km percorridos. A equipe da Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) fez uma importante rodada de visitas, nesta segunda-feira (25), aos serviços do Noroeste Fluminense. O objetivo é entender potencialidades e fragilidades da região e definir, em conjunto com os municípios, propostas de adequações, ampliações, mudanças e investimentos. Nesta terça (26), a partir de 11h em Raposo, Itaperuna, o secretário de Saúde, Sérgio Côrtes, se reúne com todos os prefeitos da região para apresentação deste panorama e para discutir as propostas e sugestões.

A equipe da SES-RJ que visitou o Noroeste contou com representantes das áreas de Atenção a Saúde, Vigilância, Regulação de Leitos, Humanização e Regionalização. Foi dada prioridade, na escolha das unidades, às que já fazem parte do Programa de Apoio aos Hospitais do Interior (PAHI), a fim de ver de perto a aplicação dos recursos transferidos pelo Governo do Estado a estas unidades de referência. Foi observado que vários hospitais estão estruturados, que há capacidade de ampliação e há projetos. Mas a redefinição de alguns perfis de atendimento precisa ser pensada a fim de garantir que a população da região possa ter a maioria de seus problemas de saúde de baixa, média e alguma alta complexidade resolvidos perto de casa.

Uma necessidade de capacitação dos profissionais que atuam na regulação da assistência à saúde também será proposta aos prefeitos e secretários de saúde.

“Ficamos bastante satisfeitos ao ver que muitas unidades fizeram as adequações propostas pelo PAHI, com destaque para melhoria no conforto e no acolhimento aos pacientes, implantação da classificação de risco e da ouvidoria, adoção de protocolos, correto armazenanento de lixo, instalação de comissão de controle de infecção hospitalar e centrais de esterilização  climatização das unidades… Os hospitais pequenos precisam definir alguns serviços de atendimento, dando preferência para a sua vocação. Nem todo hospital pode fazer tudo, porque há necessidade de dar maior sustentabilidade financeira e evitar competir pelos profissionais disponíveis e até mesmo pelos pacientes. Os serviços da região precisam ser complementares, funcionando como rede”, destacou a subsecretária-geral de Saúde, Monique Fazzi, apontando esse como o principal diagnóstico e tema a ser tratado na reunião desta terça-feira.

Visitas e reunião são o ponto de partida para construir esse desenho dessa rede de atenção.  O projeto será desenvolvido em parceria entre a Secretaria de Estado de Saúde e os municípios e os investimentos devem ser concentrados nas áreas de ortopedia, maternidade, pediatria, cirurgias eletivas e UTIs.

PAHI – Desde que foi implantando em setembro de 2009, o Programa de Apoio aos Hospitais do Interior vem proporcionando uma verdadeira revolução na saúde. O sucesso do programa está pautado em uma ideia simples – a de qualificar o atendimento nos hospitais de menor porte localizados no interior do estado, além de oferecer um ganho adicional na atenção à saúde básica. Com base neste mesmo conceito, a Secretaria de Estado de Saúde entregou 56 Salas de Estabilização para 55 municípios do estado, que contam com até 50 mil habitantes. Em 2012, foram investidos mais de R$ 80 minhões.

Na adesão ao PAHI, que funciona com cumprimento de metas para liberação de todos os recursos, cada administração deve criar ainda um plano de gerenciamento de resíduos sólidos, higienização do ambiente e de qualidade da roupa hospitalar.

Dengue – A região Noroeste foi a primeira a entrar em epidemia de dengue neste verão e, por isso, a região que recebeu os primeiros centros de hidratação do Estado. A equipe da SES-RJ pode verificar o funcionamento dos centros, constatando que já há uma diminuição da incidência da doença na região

“O que não pode ser encarado como um motivo para que a população descuide da eliminação dos focos de dengue. Reforçamos a importância de que todos sigam fazendo os 10 Minutos Contra Dengue ao longo de todo o ano, que é o tempo necessário para uma vez por semana verificar se o mosquito Aedes aegipt tem criadouros. Importante lembrar que 80% dos focos estão nas residências e que com a chegada do vírus tipo 4 no estado, a maioria da população está suscetível , destacou o superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da SES-RJ, Alexandre Chieppe.

Redes sociais – Toda a visita pode ser acompanhada em tempo real pelos seguidores do perfil no Twitter da Secretaria de Saúde (@SaudeGovRJ). Foi possível ver fotos dos locais visitados e o roteiro da equipe, neste que é um importante canal de comunicação com a população. Para acompanhar o que foi postado, procure a hashtag #InteriorRJ.

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