Brasília – Para chamar a atenção da gestão estadual para a situação da doença renal, o médico nefrologista e presidente da Sociedade Paranaense de Nefrologia (SPN), René Scalet dos Santos Neto, e o editor adjunto do Jornal Brasileiro de Nefrologia, Thyago Moraes, reuniram-se nesta quarta-feira, 20, com o secretário executivo do Conass, Jurandi Frutuoso, com o coordenador de desenvolvimento institucional, René Santos, e com o assessor para relações internacionais e coordenador técnico adjunto, Fernando Cupertino. “A doença renal representa hoje a 10ª causa de mortes no mundo, mas até a década de 2040, ela deverá se tornar a 5ª maior razão desses óbitos. É uma situação que está muito associada ao envelhecimento da população e ao estilo de vida das pessoas, então é urgente que os entes federados tomem providências quanto a essa realidade”, disse Santos Neto.
Ele e Thyago Moraes estão em Brasília para participar do 2º Seminário de Política Públicas em Saúde Renal, promovido pela Frente Parlamentar de Nefrologia da Câmara dos Deputados, ocasião em que discutirão temas como a criação da linha de cuidado da pessoa com doença renal, o financiamento da terapia renal substitutiva, a questão da diálise e da hemodiálise que sofrem com um déficit de financiamento, além das filas dos pacientes que estão aguardando por uma vaga em clínicas de diálise e que estão internados em unidades hospitalares em todo o Brasil.
O presidente da SPN observou que a atenção primária pode ser uma grande aliada com a realização de exames que podem ser ampliados inclusive para públicos-alvos, principalmente populações em risco, como hipertensos, diabéticos, pacientes obesos, idosos, portadores de neoplasias e doenças autoimunes que precisam de serviços com mais atenção e que com esses simples exames podem fazer o diagnóstico de doença renal de maneira precoce. “O Conass é um parceiro nosso de longa data e já nos auxiliou em vários pleitos da sociedade, principalmente na questão da isenção do ICMS para as clínicas e diárias, mobilização feita junto ao Conselho Nacional de Política Fazendária e que estendeu essa isenção até o final de dezembro de 2026. Essa conquista foi fundamental para nós, enquanto sociedade. É por isso que pedimos sensibilidade, tanto do Conass, quanto dos demais entes federados, do poder legislativo e até mesmo do poder judiciário. A doença renal precisa ter mais atenção para que a gente não tenha que lidar com situações catastróficas em relação à doença renal no futuro”, concluiu.
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Assessoria de Comunicação do Conass