Espríto Santo – Sesa lança cartilha sobre enchentes para orientar municípios

Para ajudar os municípios capixabas na prevenção e no atendimento de doenças infectocontagiosas comuns em situação de enchentes, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) lançou uma cartilha técnica com orientações sobre as principais situações de risco identificadas que requerem ações estratégicas de assistência aos capixabas afetados pelas chuvas. O arquivo eletrônico, com 35 páginas, foi encaminhado para as secretarias municipais de Saúde e poderá ser acessado também na página principal do site da Sesa (www.saude.es.gov.br).

O material foi planejado e preparado para orientar principalmente os profissionais de saúde sobre fluxo de atendimento a doenças como leptospirose, dengue, hepatite A e diarréia, mas traz ainda dicas de cuidados e limpeza de ambientes contaminados, controle de qualidade da água, sobre consumo de alimentos, entre outras orientações.

A população que teve contato com água de enchente deve estar atenta a sintomas como febre, dor de cabeça, dor no corpo e náuseas – comuns a essas doenças – e procurar imediatamente uma unidade de saúde. Já para os profissionais de saúde, a orientação da Sesa é para que iniciem o tratamento tão logo suspeitem desses diagnósticos.

“O tratamento precoce reduz o risco de agravamento do quadro clínico do paciente e a possibilidade de óbito”, observa a gerente de Vigilância em Saúde da Sesa, Gilsa Rodrigues.

A Sesa confirmou, na última segunda-feira (30), que está sob investigação a primeira morte suspeita por leptospirose. A preocupação da Secretaria agora é monitorar e acompanhar eventual aumento de casos em função das últimas chuvas que assolaram o Estado. Na próxima segunda-feira (06) desembarcam no Espírito Santo dois técnicos da Vigilância Epidemiológica Nacional para colaborar com os técnicos do Estado nas ações que se fizerem necessárias.

O coordenador-geral da Força Nacional do SUS, Paulo de Tarso, deixou o Estado na tarde desta quinta-feira (02), após concluir seu trabalho de ajudar no planejamento das ações de atendimento às vítimas das enchentes. Já o representante da Vigilância Epidemiológica Nacional Marcelo Wada retorna nesta sexta para Brasília. Antes de irem, eles se reuniram com a subsecretária de Saúde Rosane Mageste e com o coordenador de Urgência e Emergência da Sesa, Carlos Guerra.

A subsecretária aproveitou a oportunidade para agradecer o apoio do Governo Federal, que liberou um pacote de ajudas que incluiu 25 kits de medicamentos para atender uma população de 12,5 mil pessoas, envio de sete ambulâncias para compor a frota do Samu 192, além da presença de quatro equipes da Força Nacional do SUS para ajudar principalmente no transporte aéreo de pacientes graves que estavam em áreas ilhadas. Das quatro equipes, duas já foram embora e as outras duas permanecem no Estado até domingo.

Paulo disse que deixa o Estado com a sensação de missão cumprida. “Foi uma experiência rica. Houve grande interação entre todas as áreas, desde a assistência, passando pela Vigilância em Saúde à atenção primária. O canal direto aberto entre a Sesa e o Ministério da Saúde ajudou a dar respostas mais rápidas às questões que se apresentavam”, disse ele ao lembrar que ajuda não para por aí, já que na segunda-feira chegam mais dois técnicos do MS para ajudar a monitorar doenças relacionadas às chuvas.

 

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