Durante três dias, participantes do curso conhecem os dez passos para o sucesso do aleitamento materno, na unidade de saúde do Governo de Goiás
Unidade reconhecida pela Iniciativa Hospital Amiga da Criança (Ihac), concedida em 1999 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o Hospital Estadual e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (HEMNSL) promoveu um curso de atualização das práticas de amamentação voltado para os profissionais assistenciais da unidade.
Os treinamentos começaram na terça-feira (3/1) e foram concluidas nesta quinta-feira (5/1), nas enfermarias da unidade de saúde do Governo de Goiás e foi ministrado pela fonoaudióloga Marilene Rezende. Rapidamente, a facilitadora apresentou às participantes do curso os dez passos para o sucesso do aleitamento materno, fundamentais para o seu êxito, de acordo com Marilene.
São eles: implantação de políticas institucionais, capacitação da equipe multiprofissional, orientação às gestantes quanto ao benefício e manejo do aleitamento materno, amamentação exclusiva até os seis meses de vida, prática do alojamento conjunto, amamentação sob livre demanda, não oferecimento de bicos artificiais aos recém-nascidos, introdução à amamentação nos primeiros minutos após o parto e incentivo a grupos e serviços de apoio à amamentação após alta médica.
Momento da amamentação
Com alguns cuidados, o momento da amamentação se torna algo único. “O principal objetivo é fazer com que não se machuque o peito da mãe e o bebê se alimente da melhor maneira, sem dificuldade alguma. A melhor posição para amamentar é aquela em que a mãe e o bebê sintam-se confortáveis”, explicou Marilene, durante a demonstração.
O bebê deve estar virado para a mãe, bem junto de seu corpo, bem apoiado e com os braços livres. A cabeça do bebê deve ficar de frente para o peito e o nariz bem na frente do mamilo. “Só coloque o bebê para sugar quando ele abrir bem a boca. Quando ele faz a pega correta, o queixo encosta na mama, os lábios ficam virados para fora e o nariz fica livre. Cada bebê tem seu próprio ritmo de mamar, o que deve ser respeitado”, frisou.
A utilização de bicos artificiais como chupeta ou mamadeira também foi abordada por Marilene, pois pode confundir o bebê no momento de sugar o seio materno. “Por serem de texturas e formatos diferentes, um bebê que mama no peito e que usa chupeta pode ter dificuldade de aprender as duas maneiras de sugar, ficando confuso. Quando a confusão de bicos acontece, o bebê vai para o peito e chora, pois não consegue mamar com tranquilidade, tornando o uso prejudicial”, disse ainda a profissional.
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Fonte: SES/GO – Yasmine de Paiva Eliel IGH