Hospital Galileu leva doadores de sangue e de medula óssea ao Hemopa

Uma caravana de amor ao próximo e respeito à vida, saiu nesta semana do Hospital Público Galileu (HPEG), na Grande Belém, em direção à Fundação Hemopa, no bairro da Batista Campos, também na capital paraense. Cerca de 50 voluntários, entre acompanhantes de pacientes e colaboradores fizeram a doação de sangue e de medula óssea. O objetivo da ação foi manter positivo o estoque do hemocentro do Pará, o qual contribui para o abastecimento do Galileu, referência em traumato-ortopedia da Rede Estadual de Saúde Pública.

A iniciativa, promovida pela unidade, acontece mensalmente e mobiliza todo o corpo hospitalar. Além de gincanas para estimular os doadores, a unidade também realiza sorteios de brindes, orientações para os usuários sobre a importância de doar e um café da manhã reforçado antes da partida da caravana ao Hemopa.

“A ação tem como objetivo sensibilizar e incentivar as pessoas, quanto a importância da doação de sangue. Esta captação contribui significativamente para o abastecimento do nosso banco, por isso, abrange além dos colaboradores, mas também, os familiares e amigos dos pacientes. O HPEG é um hospital cirúrgico, no qual os usuários necessitam de sangue para os procedimentos ou em casos de estabilização do usuário. Essa conscientização é de suma importância para a responsabilidade social”, detalhou Kérina Quaresma, coordenadora de Enfermagem da Agência Transfusional do HPEG.

Solidariedade – A assistente administrativo do Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente do HPEG, Pamela Motta, é voluntária há 4 anos. Ela fez questão de participar da Caravana Galileu. “Sempre quis ser doadora, acredito que se você pode fazer algo para ajudar quem precisa, porque não fazer?”, interrogou. Pamela também orienta outras pessoas a serem voluntárias. “Acho muito importante a conscientização da doação. Hoje você está ajudando, mas não sabemos se um dia estaremos do outro lado. É um ato de amor para quem não conhecemos”, reforçou.

Quem também não deixou a oportunidade de solidariedade passar, foi a enfermeira Paula Jaredde Filizzola. Ela nunca foi doadora, mas sabe da importância do ato para salvar a vida do próximo.  “A doação de sangue é um ato de amor, sendo assim a única forma de salvar vidas de pacientes que precisam de transfusão sanguínea, porque o sangue não pode ser fabricado artificialmente. Doe sangue e salve vidas”, disse.

Necessidade – Por mês, o Hospital Público Estadual Galileu necessita, em média, de sete bolsas de sangue para transfusão. “O Hemocentro é quem nos fornece o hemocomponente quando solicitamos. Essa ação é de relevância, pois movimenta o banco de sangue, sendo muito importante para que as nossas demandas sejam atendidas e que não impacte na assistência ao usuário e a todo seu planejamento cirúrgico. O banco encontra-se com o estoque crítico, e a ação contribui para seu abastecimento”, explica Kérina Quaresma. A coordenadora de enfermagem ressalta que todas nossas solicitações feitas pela unidade ao Hemopa são atendidas.

Procedimentos – A unidade realiza na ortopedia, por exemplo, cirurgias de fraturas de baixa e média complexidade, exceto fraturas de fêmur, quadril, coluna e próteses. São realizados no HPGE procedimentos de fratura diafisária da tíbia, fratura distal do antebraço e mão, osteomielite crônica e aguda.

O diretor Executivo do Galileu, Flávio Marconsine, também frisa que a unidade conta com o serviço de Reconstrução e Alongamento Ósseo, cirurgias de Traqueia e urológica, como hiperplasia prostática benigna, exclusão renal e triagem com biópsia de próstata. “Hoje, o Hospital Galileu conta com 104 leitos e um centro cirúrgico bastante ativo, atendendo a diversos procedimentos, e por isso, a necessidade de mantermos os estoques de sangue sempre em dia. Essa ação vem reforçar nosso trabalho em parceria com o Hemopa”, observou o gestor.

SERVIÇO

– Quem quiser doar em nome do Galileu, basta se dirigir a qualquer unidade da Fundação Hemopa do Estado do Pará, sinalizando o código 1624.

– É necessário ter entre 16 e 69 anos, (menores de idade devem estar acompanhados do responsável legal);

– Pesar mais de 50 kg;

–  Estar em boas condições de saúde.

No momento do cadastro é obrigatório apresentar um documento de identificação oficial, original e com foto (RG, CNH), passaporte ou carteira de trabalho).

Quem teve Covid-19 também pode voltar a doar, só precisa esperar 30 dias após a cura. Quem teve contato com pessoas que tiveram a doença deve esperar 14 dias após o último contato. Para quem recebeu a vacina Coronavac/Butantã, são 48 horas de inaptidão para doação, após cada dose. Já as demais vacinas  basta esperar sete dias após cada dose.

É necessário ficar atento também para os sintomas gripais. Quem apresentou qualquer sintoma, deve esperar 15 dias após o fim dos sintomas, se tiver o teste de comprovação que não é Covid-19. Caso não tenha o teste de Covid, deve esperar 30 dias após os sintomas gripais.

Texto: Roberta Paraense/HPEG/SES-PA

Fotos: Divulgação