Nesta segunda-feira, 13, aconteceu a primeira reunião do Grupo de Trabalho (GT) dedicado à construção da Política Estadual do Paciente Oncológico de Santa Catarina. Fazem parte do GT, membros da Secretaria de Estado da Saúde, representantes das entidades de luta e combate ao Câncer e da Comissão de Saúde da Assembléia Legislativa.
A proposta vem ao encontro do que foi apresentado durante o Programa Estadual de Cirurgias Eletivas, que coloca o paciente oncológico como prioritário. “Trata-se de cirurgias que classificamos como tempo-sensíveis. Essa Política também visa garantir que a legislação seja cumprida quanto ao tempo de início do tratamento, determinando que ele deve iniciar em até 60 dias após o diagnóstico e que em casos de suspeita de câncer o paciente realize os exames em até no máximo 30 dias”, afirma a secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto.
Está a cargo do GT, a construção de uma minuta a ser apresentada à secretária. O documento deverá prever mecanismos de incentivo às ações e serviços desenvolvidos por entidades, associações e fundações privadas sem fins lucrativos, que atuem no campo da oncologia.
Desde o início do ano, estão sendo realizados mutirões de cirurgias oncológicas no Estado. Somente no Hospital e Maternidade Marieta Konder Bornhausen, no período entre 1 de janeiro e 9 de fevereiro foram realizados 267 procedimentos.
Hoje, a fila de pacientes para cirurgias oncológicas no Estado é de 3.270.
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