A leveza da música transformou os corredores do Hospital Estadual da Mulher (Hemu) em um espaço de acolhimento e emoção, com mais uma edição do projeto Sons que Curam. A ação, promovida pela Comissão de Humanização da unidade do Governo de Goiás, proporciona momentos de bem-estar para pacientes, acompanhantes e colaboradores, por meio de apresentações musicais ao vivo.
Quem emocionou a todos foi o músico voluntário conhecido como Chileno, nome artístico do musicista que percorreu a unidade tocando violino e flauta pan. A delicadeza dos instrumentos e a sensibilidade da apresentação trouxeram leveza ao ambiente hospitalar e reforçaram o compromisso do Hemu com um cuidado mais humano e integral.
“Eu me sinto útil aqui. Essa é uma coisa que eu sempre quis fazer. A música tem o poder de tocar as pessoas, de ajudá-las a esquecer, ainda que por alguns minutos, o momento difícil que estão enfrentando no hospital. Eu percebo a emoção nos olhares dos pacientes e profissionais de saúde”, comentou Chileno.
A presidente da Comissão de Humanização, Fábia Mendonça, destacou os efeitos positivos da ação. “Sons que Curam é mais do que uma apresentação musical, é um gesto de cuidado. A música tem um poder terapêutico imenso, promove sensações de alívio, esperança e conexão. É um momento em que todos podem respirar um pouco fora da rotina intensa da internação”, explicou.
A ação tocou de maneira especial a paciente Isabella Oliveira Silva, mãe do pequeno Gael Morais Silva, de apenas 10 dias de vida. “Eu achei a ideia muito boa. Meu filho estava chorando, e quando a música começou, ele se acalmou. No início, ele não estava escutando direito, mas quando o som se aproximou, ele parou de chorar. Até abriu os olhinhos, mas logo depois, pegou no sono. Foi um momento muito bonito, que fez bem pra nós dois”, contou Isabella.
Hélmiton Prateado (texto e foto)/HMTJ