Rede de Governança fomenta diálogo institucional para a melhoria das ações e serviços públicos de saúde

Quais os principais desafios do Sistema Único de Saúde (SUS)? Qual a importância do diálogo institucional para enfrentarmos esses desafios?

Esses temas estiveram na pauta da reunião realizada pela Rede Governança Brasil (RGB) na sede do Conass, na manhã desta segunda-feira (09/05).

Coordenada pelo ex-ministro da Saúde, Nelson Teich, a reunião – realizada de forma híbrida, presencial e online – contou com a participação de representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass); Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems); Controladoria-Geral da União (CGU); Hospital Israelita Albert Einstein, além de outras instituições.

A RGB é uma associação que trabalha em rede, qualificada tecnicamente, composta por servidores públicos, gestores públicos e privados, técnicos, professores, profissionais das mais diversas áreas, especialistas e sociedade que, de forma conjunta, trabalham em prol da Governança.

No que diz respeito à saúde pública, a RGB tem como objetivo fomentar o diálogo e a cooperação de atores públicos e privados para melhorar a gestão, a execução e a entrega do SUS.

Para o ex-ministro da Saúde, a cooperação entre as esferas federal, estadual e municipal, a eficiência, o financiamento, uma comunicação mais assertiva com a sociedade, buscando identificar suas necessidades, estão hoje entre os maiores desafios do SUS.

“A cooperação entre os entes federativos é um pressuposto básico para que o SUS funcione de forma harmônica e eficiente. Uma gestão eficiente aumenta a qualidade da entrega dos serviços e permite a melhoria contínua das ações desenvolvidas no âmbito do sistema público de saúde”, afirmou.

Diálogo institucional

Teich ressaltou a importância do diálogo institucional e da ação cooperativa e integrada para o aprimoramento da gestão, o aumento da eficiência e da qualidade da entrega do SUS. Para ele, a fragmentação, os interesses divergentes e a falta de objetivos comuns minam a eficiência, a qualidade dos serviços prestados e o atendimento das necessidades da população.

“Sem colaboração, sem cooperação, sem comunicação e objetivos comuns, nunca conseguiremos ter a força necessária para o SUS alcançar tudo o que pode e o que deve ser”, defendeu.

Ascom Conass

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