Reunidos em Brasília, secretários estaduais de Saúde elencam prioridades para o 2º semestre de 2014

Brasília –  A agenda de prioridades do CONASS para o 2º semestre de 2014 foi debatida hoje (30), entre os secretários estaduais de saúde durante a 6ª Assembleia do Conselho. O presidente do CONASS, Wilson Duarte Alecrim e a secretaria executiva, reuniram-se em seguida com a diretoria do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e com o ministro da Saúde, Arthur Chioro para debater as questões que os gestores elegeram como prioritárias.

Segundo Alecrim, a reunião foi proveitosa porque elencou pontos que convergem com a agenda de prioridades do ministro. “Amanhã esses pontos serão apresentados na CIT para discussão e aprovação entre os gestores estaduais e municipais. “Essa agenda visa fundamentalmente trabalharmos em um consenso de que  não criemos mais políticas públicas sem que antes tenhamos consolidado a avaliação das políticas já existentes”, ressaltou.

Alecrim destacou que o ministro da Saúde se comprometeu em assumir os compromissos e dar andamentos às solicitações de ambos os Conselhos, que vão desde a proposta do CONASS para os Hospitais de Pequeno Porte até a regularização por repasse dos recursos aos estados e municípios, fundamentalmente os recursos da média e alta complexidade. Confira no vídeo abaixo, o que disse o presidente do CONASS.

Também nesta reunião, a professora da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz (ENSP/Fiocruz), Neuza Moysés, apresentou os resultados do 2º Levantamento da organização, estrutura e ações da área de recursos humanos das Secretarias Estaduais de Saúde.

A professora  observou que a pesquisa foi realizada em 2012 e teve os dados apurados no ano passado. Realizada por meio da cooperação técnica entre a ENSP/Fiocruz e o CONASS, o estudo segundo ela, configura-se como uma continuidade ao trabalho iniciado pelo CONASS em 2003, quando avaliou a situação dos recursos humanos em saúde nos estados e no Distrito Federal.

Ela destacou  que em dez anos houve uma mudança significativa ao considerar que em 2003, 14 estruturas (51% delas) estavam hierarquicamente subordinadas a outros órgãos da secretaria de nível intermediário, ou seja, à gestão administrativa, financeira e patrimonial e declararam não ter acesso direto ao gabinete do Secretário de Estado.  “De todo modo é importante registrar que a área assumiu um protagonismo maior, em um conjunto expressivo das SES tendo maior proximidade ao núcleo do poder”, disse.

 

 

Tatiana Rosa

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