“Determinadas cidades vão receber, agora em outubro, os primeiros implantes e, junto com essa distribuição, há a necessidade dessa primeira etapa formativa dos profissionais, de forma a qualificar o uso da tecnologia, a inserção nos territórios e fortalecer os cuidados com a população feminina”, afirmou o médico de família e comunidade da Área Técnica de Saúde da Mulher da SES, Gabriel Calixto.
A programação incluiu orientações técnicas, protocolos de inserção, manejo clínico e práticas seguras, com momentos teóricos e atividades práticas. O encontro representa um avanço importante da SES no fortalecimento das políticas de planejamento reprodutivo e da Rede de Atenção à Saúde da Mulher em Santa Catarina.
Foto: Divulgação SES
Participaram médicos e enfermeiros da Atenção Primária à Saúde de 35 municípios com mais de 50 mil habitantes, além do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI). Representantes das gestões municipais também estiveram presentes para pactuar e discutir fluxos de implantação do método nas localidades.
O implante passa a integrar a lista de contraceptivos distribuídos gratuitamente pelo SUS, junto a opções como DIU, pílulas e preservativos. O dispositivo se destaca pela alta eficácia e duração prolongada, prevenindo a gravidez por até três anos, sendo indicado para mulheres de 14 a 49 anos.
A capacitação foi organizada pela Diretoria de Atenção Primária à Saúde (DAPS) e pela Gerência de Atenção, Promoção e Prevenção à Saúde (GAPPS), com apoio do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS/SC) e parceria do Ministério da Saúde.