É fundamental que toda gestante faça o pré-natal. Ter esse acompanhamento permite identificar e reduzir graves problemas de saúde para mãe e para o bebê. E a vacinação é parte essencial desse cuidado.
Durante a gravidez o sistema imunológico da gestante diminui, deixando o corpo mais vulnerável para o vírus ou bactéria, podendo trazer complicações durante esse período. Quando a mãe é vacinada, os anticorpos passam para o bebê através da placenta, o mesmo acontece após o nascimento, pelo leite materno.
Um exemplo de sucesso alcançado pela vacina foi contra o tétano. Com ajuda da vacina Tríplice bacteriana (dTpa – Difteria, Tétano e Coqueluche), aliada aos cuidados de higiene durante o parto e o pós-parto, a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas/OMS) declarou, em setembro de 2017, a eliminação do tétano materno e neonatal nas Américas.
Por isso, a gestante ao se vacinar, além de zelar pela própria saúde, transfere os anticorpos obtidos com a vacinação, que é fundamental nos primeiros meses de vida da criança, já que o sistema imunológico ainda está se desenvolvendo e fortalecendo.
E quais são as vacinas?
O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza, para gestantes, duas vacinas contra tétano. A dupla-adulto, que protege contra difteria e tétano, com o esquema vacinal de três doses, de acordo com o histórico de proteção. Já a dTpa (difteria, tétano e coqueluche acelular) deve ser administrada a cada nova gestação, a partir da 20ª semana de gravidez. A vacina contra hepatite B, que protege contra inflamação no fígado, a da gripe, que protege contra os principais tipos de vírus influenza, que provocam a gripe. Além disso, a vacina contra Covid-19, aquelas que têm algum problema de saúde devem ser imunizadas com doses da Coronavac ou Pfizer.
Confira aqui a tabela vacinal da Sbim.
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