O Plano Estadual de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde (PEGTES) de Minas Gerais é um documento elaborado para orientar e aprimorar a gestão da saúde no estado. O plano resultou de um esforço colaborativo envolvendo diversas entidades como o Ministério da Saúde (MS), a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG), o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais (COSEMS/MG), e o Conselho Estadual de Saúde de Minas Gerais (CES/MG). Os objetivos do plano são fomentar a regionalização da política de gestão do trabalho e educação, aprimorar o planejamento da força de trabalho, e implementar a política de educação em saúde de forma articulada e contínua.
A avaliação situacional do plano identificou que, embora Minas Gerais seja o segundo estado mais populoso do Brasil e tenha um IDH considerado alto, a distribuição de serviços de saúde é desigual, com profissionais de nível superior concentrados em municípios de maior porte. O documento também destaca que as informações do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) têm limitações e sofrem com a subnotificação, o que dificulta o planejamento e a identificação de vazios assistenciais. A falta de dados confiáveis é considerada uma informação valiosa que deve ser abordada futuramente.
O PEGTES apresenta uma previsão orçamentária para a execução de suas ações, com a participação de recursos estaduais e federais. O plano também estabelece a necessidade de pactuações com o Plano Estadual de Saúde (PES) e o Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG) para garantir sua efetividade e viabilidade financeira. Uma das ações prioritárias é a criação de um instrumento de levantamento de dados para um diagnóstico situacional que inclua a equidade de gênero e raça, permitindo uma análise mais aprofundada da força de trabalho.
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