Câmara Municipal do Rio de Janeiro e Hemorio realizam terceiro mutirão de doação de sangue

Quase 300 vidas serão salvas com as bolsas coletadas durante a ação

O Salão Nobre do Palácio Pedro Ernesto, na Cinelândia, recebeu pelo terceiro ano consecutivo um mutirão para doação de sangue. A parceria entre Hemorio e Câmara Municipal do Rio de Janeiro, que tem como objetivo aumentar os estoques de sangue, reuniu interessados em praticar o ato solidário. Somente com a quantidade de bolsas coletadas na segunda-feira (30/10) será possível salvar 296 vidas.

Diretor-geral do Hemorio, Luiz Amorim destacou que cada bolsa doada pode salvar até quatro vidas.

“Agradecemos à Casa pela parceria e contamos com a ajuda da população que, como sempre, não nos falta”, disse Amorim, acrescentando que são necessárias pelo menos 300 novas bolsas de sangue por dia para atender a demanda dos pacientes do estado. “Todo o sangue coletado é usado principalmente em grandes emergências como acidentes de trânsito, em cirurgias e em pacientes com doenças oncológicas e hematológicas”.

A administradora de empresas Lidia da Silva, de 48 anos, ressaltou a praticidade do mutirão e logo resolveu aderir à causa. “Não tinha me programado para doar, mas parei aqui para fazer minha parte”, afirmou Lidia.

O jornalista Alexandre Fernandes, 44 anos, já tinha participado dos outros dois mutirões anteriores. “Essa é a terceira vez que doo aqui na Câmara. Facilita muito para quem trabalha no prédio e nos arredores. A doação é um ato de amor muito simples e que pode fazer diferença na vida de milhões de pessoas”.

Enfermeira do Hemorio há 11 anos, Lúcia Garcia destacou o empenho de todos os profissionais envolvidos na coleta. “Temos uma equipe preparada para atender a população. Os jovens estão mais conscientes e têm mais informações. Estamos realizando muitas ações também em universidades”, disse Lúcia.

Requisitos básicos para doação

O doador não precisa se preocupar porque a coleta é um processo totalmente seguro. Todo o material utilizado é estéril, descartável e de uso individual. Antes da coleta, é feita uma triagem com questionário e entrevista para descobrir se o cidadão está apto a fazer a doação. É fundamental apresentar um documento de identidade original com foto, estar em boas condições de saúde, pesar, no mínimo, 50 kg, e ter entre 16 e 69 anos. Jovens com 16 e 17 anos podem doar com autorização dos pais e / ou responsáveis legais e um documento de identidade original desse responsável.

O doador não pode estar em jejum. Além disso, é preciso evitar alimentos gordurosos nas três horas que antecedem a doação e a ingestão de bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores. Pessoas que tenham se tatuado ou colocado piercing poderão doar sangue seis meses após o procedimento. Já as gestantes e lactantes não podem doar.

Fonte: SES/RJ