CONASS Informa n. 62 – Publicada a Portaria Conjunta SCTIE/SAS n. 8 que aprova o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Diabete Melito Tipo 1

PORTARIA  CONJUNTA SAS;SCTIE N. 8, DE 15 DE  MARÇO DE  2018

Aprova o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Diabete Melito Tipo 1

O    SECRETÁRIO    DE    ATENÇO    À    SAÚDE    e  o SECRETÁRIO  DE  CIÊNCIA,  TECNOLOGIA    E    INSUMOS

ESTRATÉGICOS,  no  uso  de  suas  atribuições,

Considerando     a     necessidade     de     se     estabelecerem parâmetros  sobre  a  diabete  melito  tipo  1  no  Brasil  e  diretrizes nacionais   para   diagnóstico,   tratamento   e   acompanhamento   dos indivíduos  com  esta  doença;

Considerando   que   os   protocolos   clínicos   e   diretrizes terapêuticas   são   resultado   de   consenso   técnico-científico   e   são formulados  dentro  de  rigorososparâmetros  de  qualidade  e  precisão de  indicação;

Considerando  o  Registro  de  Deliberação  nº  341/2018  e  o Relatório  de  Recomendação  nº  359  –  Março  de  2018,  da  Comissão Nacional  de  Incorporação  de  Tecnologias  no  SUS  (CONITEC),  a busca  e  avaliação  da  literatura;  e

Considerando   a   avaliação   técnica   do   Departamento   de Gestão       e       Incorporação       de       Tecnologias       em       Saúde (DGITS/SCTIE/MS),       do       Departamento       de       Assistência Farmacêutica   e   Insumos   Estratégicos   (DAF/SCTIE/MS)   e   do Departamento       de       Atenção       Especializada       e       Temática (DAET/SAS/MS),  resolvem:

Art. 1º Fica aprovado o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas – Diabete Melito tipo 1.

Parágrafo   único.   O   Protocolo,   objeto   deste   artigo,   que contém   o   conceito   geral   da   diabete   melito   tipo   1,   critérios   de diagnóstico,   critérios   de   inclusão   e   de   exclusão,   tratamento   e mecanismos  de  regulação,  controle  e  avaliação,  disponível  no  sítio http://portalms.saude.gov.br/protocolos-e-diretrizes,    é   de    caráter nacional   e   deve   ser   utilizado   pelas   Secretarias   de   Saúde   dos Estados,  do  Distrito  Federal  e  dos  Municípios  na  regulação  do acesso    assistencial,    autorização,    registro    e    ressarcimento    dos procedimentos  correspondentes.

Art.  2º  É   obrigatória  a  cientificação  do  paciente,  ou  de seu   responsável   legal,   dos   potenciais   riscos   e   efeitos   colaterais relacionados     ao     uso     de     procedimento     ou     medicamento preconizados  para  o  tratamento  da  diabete  melito  tipo  1.

Art.  3º  Os  gestores  estaduais,  distrital  e  municipais  do SUS,  conforme  a  sua  competência  e  pactuações,  deverão  estruturar a  rede  assistencial,  definir  os  serviços  referenciais  e  estabelecer  os fluxos  para  o  atendimento  dos  indivíduos  com  essa  doença  em todas  as  etapas  descritas  no  Anexo  desta  Portaria.

Art.   4º   Esta   Portaria   entra   em   vigor   na   data   de   sua publicação.

FRANCISCO DE ASSIS FIGUEIREDO

MARCO  ANTÔNIO  DE  ARAÚJO  FIREMAN