Desde a sua criação, as Cúpulas Ministeriais Globais sobre Segurança do Paciente, provaram ser uma valiosa ferramenta catalisadora para a segurança do paciente a nível global e tornaram-se uma das plataformas mais importantes para a cooperação internacional nesta questão.
Um dos avanços mais importantes foi a publicação, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), do primeiro Plano de Ação para a Segurança do Paciente 2021-2030, que constitui um roteiro que deverá orientar países e membros na tomada de decisões e implementação de estratégias e medidas de segurança do paciente, tendo como o cuidado o eixo central das políticas de saúde.
O encontro de 2023 foi um marco na história das cúpulas ao direcionar o seu foco para a implementação de medidas e intervenções conhecidas, cruciais para avançar no reforço da segurança do paciente. E nos dias 16 e 17 de abril de 2024, aconteceu, no Chile, o 6° encontro da Cúpula Global Ministerial sobre segurança do paciente.
O Chile é o primeiro país das Américas a sediar o encontro, que teve o desafio de expor as realidades dos diferentes Estados e como eles conseguiram implementar, desenvolver e dar sustentabilidade aos cuidados de saúde seguros. Além de abordar os desafios e oportunidades emergentes, como as tecnologias da informação e a inteligência artificial. A ministra da saúde do Chile, Ximena Aguilera, falou das lições aprendidas e os resultados obtidos pelos diferentes estados chilenos, considerando as suas realidades particulares.
No encontro, a coordenadora de Qualidade e Segurança do Paciente do Departamento de Atenção Hospitalar, Domiciliar e de Urgência, do Ministério da Saúde, Tatiane Batista, representou a ministra de saúde Nísia Trindade que teve na delegação a participação da assessora técnica do Conass, Carla Ulhoa, Magda Miranda, gerente de Vigilância e Monitoramento em Serviços de Saúde da Anvisa, Claudilene Sousa da OPAS/OMS e Isabela Lima da Assessoria Especial de Assuntos Internacionais do Ministério da Saúde. , pela
Tatiana destacou o compromisso na Rede de Atenção à Saúde, respeitando os princípios fundamentais do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, de universalidade, equidade, integralidade e participação social de maneira integrada aos Entes Federativos. “Entendemos a segurança do paciente na perspectiva do fortalecimento da articulação entre assistência e a vigilância em saúde em todos os componentes da Rede de Atenção à Saúde, (atenção primária, especializada e urgência.)”, falou.
Ulhoa apresentou sobre os Entes Federativos, a Comissão Intergestores Tripartite (CIT) e a Câmara Técnica do Conass de Qualidade no Cuidado e Segurança do Paciente, que é um fórum de apoio aos gestores estaduais do SUS, reunindo representantes de todas as secretarias estaduais de saúde. “A câmara técnica fornece subsídios técnicos e recomendações fundamentais aos gestores do SUS, auxiliando na tomada de decisões. Além disso, incentiva a pesquisa e adoção de novas tecnologias e práticas, promovendo a melhoria contínua do cuidado em toda a Rede de Atenção à Saúde”, falou.
Ela ressaltou ainda que os subsídios técnicos fornecidos pela câmara técnica fortalecem a capacidade de tomada de decisão dos gestores. “A participação de diferentes profissionais, especialistas e departamentos fomenta o diálogo e a integração entre diversos níveis de atenção”, frisou.
Durante o congresso, diversos especialistas internacionais fizeram contribuições no que diz respeito à sustentabilidade das práticas implementadas nos seus sistemas de saúde, a fim de contribuir para a segurança do paciente de todo o mundo. Teve ainda, a carta acordo declarando compromisso das nações participantes, que permitem a geração de acordos para a continuidade do trabalho nesta questão.
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Assessoria de Comunicação do Conass