Ministério da Saúde realiza primeiro encontro do Comitê de Acompanhamento do Programa Agora Tem Especialistas

O Ministério da Saúde realizou hoje (1), o primeiro encontro do Comitê de Acompanhamento responsável por apoiar a implementação do Programa Agora Tem Especialistas, iniciativa voltada à ampliação e qualificação da atenção especializada no Sistema Único de Saúde (SUS). 

Durante o encontro, o ministro da saúde, Alexandre Padilha, destacou a importância do trabalho voluntário dos membros do comitê e a relevância da mobilização nacional para o fortalecimento da atenção especializada no País. Segundo ele, a governança do programa se estrutura em duas frentes principais, o grupo condutor que é formado pelo Ministério da Saúde, o Conass, o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e o Comitê de Acompanhamento.

“O grupo condutor articula a implementação em âmbito nacional, estadual e, futuramente, regional. Já o Comitê de Acompanhamento tem papel estratégico ao envolver gestores de saúde de diferentes regiões, estruturas hospitalares públicas e privadas, além de representantes da sociedade civil e do controle social”, afirmou Padilha.

A presidente do Conass, Tânia Mara, ressaltou o trabalho conjunto com o Ministério da Saúde e o Conasems na construção das normativas que regulamentam o programa. “Estamos dialogando permanentemente e elaborando as portarias de forma técnica e legal. Essa é uma iniciativa transformadora da atenção especializada, e todos os estados estão comprometidos”, afirmou.

Já o secretário executivo do Conasems, Mauro Junqueira, destacou a disposição dos municípios em colaborar com a execução do programa. “Nosso desafio é fazer essa política chegar na ponta, ampliar o acesso da população. Conte com o Conasems e nossos gestores municipais. O êxito do Ministério da Saúde é o êxito de todos nós”, disse.

Além disso, Junqueira também reforçou a complexidade da operacionalização do programa, a necessidade de orientações detalhadas aos gestores locais e a importância do cuidado integral ao paciente, especialmente em áreas sensíveis como a oncologia. “Precisamos garantir o diagnóstico e o acesso efetivo ao tratamento. Isso reforça uma mensagem clara ao Congresso Nacional de que o SUS precisa de mais recursos”, disse. 

O Comitê de Acompanhamento será um espaço permanente de interlocução entre governo, gestores de saúde, entidades e sociedade civil, com o objetivo de contribuir para a efetivação de uma política pública considerada essencial para reduzir as desigualdades no acesso à atenção especializada no país.