Pesquisa avalia quarta dose de vacina contra Covid-19 em idosos

Projeto Reforça Mais, que conta com apoio do Ministério da Saúde, será realizado no estado do Espírito Santo Medir a efetividade, a resposta imune e a segurança da quarta dose de vacina contra a Covid19 em idosos. Esses são os objetivos do estudo Reforça Mais lançado nesta segunda-feira (21) pelo governo do estado do Espírito Santo (ES).

A produção de anticorpos neutralizantes e de células de defesa em resposta à vacina serão avaliadas pela pesquisa. O estudo contará com a participação de 240 voluntários maiores de 60 anos que serão acompanhados ao longo de um ano. A secretária Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, Rosana Leite, participou de maneira remota da solenidade que marcou o início da aplicação da quarta dose de vacina. “Nosso país precisa ter evidências científicas e o Espírito Santo vem fazendo esse protagonismo com esse estudo. Tenho certeza que teremos alguns resultados e poderemos multiplicar para todo o país”, destacou a representante do Ministério da Saúde.

Segundo o governador do estado do Espírito Santo, Renato Casagrande, cerca de 500 mil pessoas poderão tomar a quarta dose da vacina. “Essa dose não é obrigatória, mas é uma oportunidade, pois esse grupo é o mais suscetível à doença. Ao mesmo tempo, será possível contribuir com dados para uma pesquisa que visa entender qual a resposta imunológica que esse grupo terá”, afirmou o governador.

A pesquisa, que conta com o apoio do Ministério da Saúde, é uma iniciativa do Centro de Pesquisa Clínica do Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes, da Universidade Federal do Espírito Santo. O estudo é realizado pelo Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação (ICEPi), com o apoio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Secretaria Municipal de Saúde de Cariacica. A médica e coordenadora do estudo, Valéria Valim, destacou as principais hipóteses que poderão ser confirmadas com a pesquisa. “ Idosos que receberem a segunda dose de reforço terão menor taxa de incidência de hospitalizações e morte do que aqueles que receberam apenas o esquema primário, e que a resposta imune humoral e celular dos idosos seja semelhante à dos imunossuprimidos”.

Fonte: Ministério da Saúde