O estado do Piauí está participando da Pesquisa de Prevalência de Infecção por Covid-19 no Brasil (PrevCov) realizada pelo Ministério da Saúde. No estado serão nove municípios participando da pesquisa, que deve interagir com cerca de 5000 moradores para analisar e fazer um mapeamento da transmissão do vírus no país, permitindo assim que gestores entendam quais medidas de prevenção e controle da doença são necessárias no atual momento.

No Piauí a pesquisa acontece em parceria com o laboratório Bioanálise que vai garantir os profissionais que irão compor a equipe efetuando as etapas e procedimentos necessários junto a população piauiense. Inicialmente a pesquisa irá acontecer nas capitais e nos municípios das regiões metropolitanas das capitais.

O Superintendente de Atenção Primária a Saúde e Municípios da Secretaria de Estado da Saúde, Herlon Guimarães, destaca a importância da participação nessa pesquisa para um enfrentamento mais efetivo ao enfrentamento da pandemia de Covid-19.

“É essencial que os municípios recebam e ajudem a pesquisa, ela não exige tipos de critério especifico para a participação e as equipes estarão devidamente identificadas. Com os dados coletados teremos mais entendimento da situação atual do país na questão da transmissão do vírus, e tendo esse panorama mais real, os gestores de saúde podem tomar as decisões que se ajustem melhor àquele momento, permitindo assim um enfrentamento com melhores resultados”, destaca o superintendente.

As residências foram selecionadas inicialmente pela sua participação na Pesquisa Nacional por Amostra a Domicílio (PNAD Covid-19), realizada pelo IBGE. A PrevCov é uma continuação do estudo, onde serão coletadas amostras com os participantes para testagem sorológica.

Os resultados dos exames poderão ser consultados pelos participantes, por meio de um sistema próprio construído para a pesquisa, e instruções específicas serão dadas no momento da visita. Uma amostra de cada participante será armazenada para compor uma soroteca/biorepositório nacional relacionada à infecção pelo SARS-CoV-2. Este armazenamento ocorrerá na Fiocruz-RJ por um período estimado de 05 (cinco) anos e estas amostras só poderão ser utilizadas para a realização de estudos complementares mediante aprovação do Ministério da Saúde.

Fonte: SES/PI