Profissionais das Secretarias Estaduais de Saúde participam desde ontem (26), da reunião conjunta das Câmaras Técnicas do Conass de Epidemiologia e Vigilância em Saúde Ambiental, para debater a Vigilância Laboratorial das Arboviroses, a necessidade de articulação entre as vigilâncias Epidemiológica e Ambiental, da febre Oropouche no Amazonas, entre outros. Ontem, a reunião também contou com a participação dos membros da Câmara Técnica do Conass de Laboratórios de Saúde, que realizou reunião específica na segunda-feira, na sede do Conass.
“É importante, para a saúde pública, que os gestores debatam temas em comum a essas três áreas. O objetivo dessas reuniões é discutir estratégias, elaborar propostas e aprimorar o que está sendo feito nas secretarias para melhor atender a saúde da população brasileira”, disse o secretário executivo do Conass, Jurandi Frutuoso.
O secretário também destacou que os temas do encontro fazem parte do dia a dia dos gestores estaduais, por isso, é necessário aprofundar os assuntos, para assim, traçar estratégias eficientes para o sistema de saúde. “A interação dos técnicos dos estados em torno dessas diversas temáticas favorece os desdobramentos das políticas públicas no Sistema Único de Saúde (SUS)”, destacou.
Nereu Mansano, assessor técnico do Conass e coordenador da Câmara Técnica de Epidemiologia, falou da importância do trabalho em conjunto e da integração dos grupos. “A ideia de reunir os grupos para dialogar com os assuntos incomuns, nos permite tomar decisões que possibilitem uma melhor organização dos trabalhos”, disse.
A coordenadora da Câmara Técnica de Laboratórios do Conselho, Maria Cecília Brito, enalteceu a reunião e chamou a atenção para a necessidade de uma interação maior com essas áreas nas secretarias estaduais. “Apesar de ser uma câmara técnica recente, nós temos entendido a necessidade de interagir com as outras áreas para que possamos avançar e melhorar a qualidade dos laboratórios do país”, falou. 
Fernando Avendanho, assessor técnico do Conselho e coordenador da Câmara Técnica de Vigilância em Saúde Ambiental, disse que com a interação dos técnicos dos estados é possível entender como as outras áreas estão atuando para tomar melhores decisões “Quando escutamos as experiências de diferentes estados, fica mais fácil elaborar e fazer um plano de ação adequado para cada realidade estadual”, comentou.
Entre as pautas discutidas durante os dois dias de reunião estão: a disponibilidade de medicamentos no componente estratégico pelo Ministério da Saúde para tratamento de doenças de interesse para a Vigilância em Saúde; projeto de fortalecimento da capacidade de vigilância, preparação e resposta a eventos com potencial de se tornarem emergências de Saúde Pública; Saúde Única e a Situação da Implementação do microplanejamento das ações de imunização.
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Assessoria de Comunicação do Conass