Saúde do trabalhador e trabalhadora mineiros é tema de oficina macrorregional

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), em parceria com a Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (Cistt), do Conselho Estadual de Saúde, e a Escola de Saúde Pública (ESP), realizou na sexta-feira (15/12), a oficina Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora: Controle Social e discussões no SUS.

A última das quatro oficinas macrorregionais promovidas ao longo do ano foi voltada às macrorregiões Leste, Leste do Sul, Sudeste e Vale do aço, que abrangem os Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) Regionais de Governador Valadares, Ipatinga, Juiz de Fora, Manhumirim e Ubá, e contou com a participação de conselheiros municipais de saúde, referências técnicas em saúde do trabalhador das regionais e municípios e equipes dos Cerest.

O Cerest é um serviço especializado que visa dar subsídio técnico para o Sistema Único de Saúde (SUS) nas ações de promoção, prevenção, vigilância, diagnóstico, tratamento e reabilitação em saúde dos trabalhadores urbanos e rurais. O encontro visa sensibilizar conselheiros municipais de saúde dos municípios de abrangência dos Cerest para a incorporação das questões de saúde do trabalhador na pauta do controle social, além de estreitar a relação entre os conselhos, os Centros e as referências técnicas.

Jaqueline Silva de Oliveira, superintendente de Vigilância Epidemiológica da SES-MG, destaca a importância da ação integrada. “A parceria com o controle social é essencial, não só como fundamento do Sistema Único de Saúde (SUS), mas a partir do papel da Cistt de assessorar os Conselhos Municipais e o Estadual de Saúde, com um olhar mais sensível à saúde do trabalhador e da trabalhadora”.

A diretora de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador da SES-MG, Alice Senra Cheib, reforça a relevância desses encontros para o fortalecimento da Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (PNSTT) no estado.

“A PNSTT visa, entre outros, assegurar que o trabalho, bem como seus desdobramentos, seja reconhecido como uma categoria determinante no processo saúde-doença dos indivíduos e da coletividade. Desta forma, é necessário que a atividade laboral realizada pelas pessoas, com as suas possíveis consequências para a saúde, seja considerada no momento de cada intervenção”, ressalta a diretora.A consultora técnica da Coordenação Geral de Vigilância em Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde, Olga de Oliveira Rios, também esteve presente na oficina. “As políticas públicas no campo da saúde do trabalhador e da trabalhadora são necessárias para disseminar ações de promoção, prevenção e redução da morbimortalidade nos ambientes e processos de trabalho”, reforçou durante o encontro.

Por Jornalismo SES-MG