Secretarias Municipais de Saúde do Sul, Sudeste e Centro-oeste discutem financiamento do SUS

O Congresso Sul, Sudeste e Centro-Oeste de Secretarias Municipais de Saúde reuniu, de 16 a 18 de novembro, em Florianópolis, Santa Catarina, gestores municipais de saúde para discutir e compartilhar experiências de gestão, promover a capacitação, renovar as ações de fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e ampliar o conhecimento técnico e tecnológico.

No evento, o secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais e presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), ressaltou a importância da atenção primária para ofertar saúde de qualidade à população e economizar recursos. Ele também enfatizou o papel da telessaúde nesse processo e a necessidade de reduzir os desperdícios.

“Precisamos parar de tratar doenças apenas. Temos que fazer promoção e prevenção. A atenção primária tem que ser o matriciador do cuidado à saúde e, nesse processo, a telessaúde deve ser uma aliada para diminuir gastos e facilitar o acesso da população aos serviços especializados. A saúde digital deve vir para simplificar o caminho do paciente dentro do SUS e garantir a integralidade do cuidado”, afirmou.

Durante os dois dias do evento, mais de mil participantes, entre secretários municipais, estaduais, dirigentes e representantes do Conass e do Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde (Conasems) e Ministério da Saúde discutiram a melhoria na resolução das demandas da saúde da população.

Troca de experiências

O secretário da SES-MG participou de diversas mesas de discussão e palestras para compartilhar experiências de gestão em saúde, como a reunião do Conselho Nacional de Representantes Estaduais (Conares), composto por representantes das Secretarias Municipais de Saúde de cada estado e pela Diretoria Executiva do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

Baccheretti esteve ainda no debate sobre o financiamento e recursos do SUS. Para o secretário, é preciso construir uma relação de confiança entre os gestores municipais e o estado para que o recurso seja bem investido. “Nós temos que fazer muito bem feito do início ao fim e organizar a linha de cuidado com muita clareza”, disse.

Em outro debate, o secretário destacou o papel essencial dos consórcios para ampliar o acesso aos serviços de saúde em municípios menores. Segundo ele, o trabalho do consórcio melhora o atendimento ao cidadão e fortalece a rede de saúde.

Ainda por Minas Gerais, participaram do congresso a secretária adjunta de Saúde, Poliana Cardoso Lopes, o subsecretário de regionalização, Darlan Venâncio Thomaz, e outras referências técnicas em saúde.

Por Jornalismo SES-MG