Seminário de Bio-Manguinhos/Fiocruz aborda tecnologias de fronteira para indústria farmacêutica em prol da saúde pública

Evento em comemoração aos 42 anos do Instituto reúne representantes do Ministério da Saúde, Programa Nacional de Imunizações, Fundação Oswaldo Cruz e Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro.

O Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz (Bio-Manguinhos / Fiocruz) realiza de 8 a 10 de maio, na sede da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), no Centro do Rio de Janeiro, o VI Seminário Anual Científico e Tecnológico.

O diretor de Bio-Manguinhos Mauricio Zuma recebe o ministro da Saúde, Gilberto Occhi; a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, Carla Domingues; a presidente da Fiocruz, Nisia Trindade e representante da Federação as Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). Após a abertura, a mesa redonda Febre Amarela – desafios atuais e perspectivas para o futuro será coordenada pelo assessor científico sênior de Bio-Manguinhos, Akira Homma.

São destaques da programação as palestras:

Desenvolvimento clínico e pré-clínico de vacinas à base de mRNA, do coordenador da Moderna Therapeutics, Mike Watson;

100 anos após a pandemia de gripe de 1918: desafios e perspectivas de novas vacinas aperfeiçoadas, do diretor do Worldwide Influenza Centre / Francis Crick Institute, John McCauley;

Avanços na edição genética (CRISPR-Cas9 e outros), do pesquisador do Instituto Nacional de Câncer (Inca), Martin Bonamino;

Aceleração de projetos da indústria biofarmacêutica na era da inteligência artificial, do diretor do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC-MCTIC), Augusto Cesar Gadelha Vieira;

Super sequenciadores – potencial de aplicação para o segmento de diagnóstico, do chefe do Laboratório de Virologia Molecular do Departamento de Genética da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Amilcar Tanuri; e

Como transformar pesquisa científica em produtos para o mercado?, da gerente de Negócios e Parcerias da Fundação de Desenvolvimento de Pesquisa (Fundep), Janayna Bhering Cardoso Bartholomeu.

 

Workshops resultarão em sugestões

O seminário engloba ainda quatro workshops, para debater e identificar os principais problemas das áreas em questão, e resultarão em relatório contendo sugestões e propostas com formas de atacar os problemas. São temas:

– Desafios regulatórios e de desenvolvimento tecnológico para terapias personalizadas;

Open Innovation como mecanismo para acelerar resultados;

– Sistemas fechados como solução aos desafios produtivos de imunobiológicos; e

– Comunicação cidadã no enfrentamento do surto de febre amarela de 2017/2018.

Confira a programação completa no site do evento: sact.bio.fiocruz.br.

78 trabalhos inéditos serão apresentados

 Além dos debates, o SACT é um evento anual que tem como princípio incentivar e motivar pesquisadores de instituições nacionais e internacionais, em especial os da Fiocruz e de Bio, marcando o aniversário da instituição, para a inovação e o desenvolvimento tecnológico de vacinas, reativos para diagnóstico laboratorial e biofármacos.

 A organização do evento recebeu 91 trabalhos, dos quais 78 foram aprovados e serão exibidos em forma de pôster durante o seminário. Destes, 16 terão apresentação oral. Todos inéditos, esses estudos concorrem a seis prêmios, em duas faixas de seleção.

Os três melhores concorrerão aos Prêmios Oswaldo Cruz (1º lugar); Carlos Chagas (2º lugar); e Alcides Godoy (3º lugar). Além desses, três prêmios serão oferecidos para o melhor trabalho de Jovem Talento Científico (até 26 anos de idade): Prêmio Henrique de Azevedo Penna, Prêmio Evandro Chagas e Prêmio Sérgio Arouca.

Assessoria de Comunicação | Bio-Manguinhos/Fiocruz

(21) 3882-9537

Coordenadora

Renata Ribeiro | renata.ribeiro@bio.fiocruz.br

Jornalista

Paulo Schueler | paulo.encarnacao@bio.fiocruz.br

 

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