O estudo ainda mostra que 48% dos participantes revelaram conhecer alguém que morreu de Covid-19
Com apoio da Secretaria de Estado de Saúde, o Ministério da Saúde e a Fiocruz, finalizaram a pesquisa intitulada “Conhecimentos, atitudes e práticas da população sobre as medidas preventivas da Covid-19 no segundo ano da pandemia no Brasil”. O estudo foi realizado com 362 pessoas (124 homens e 238 mulheres) residentes no distrito sanitário do Imbirussu – região do bairro Ana Maria do Couto, em Campo Grande. As entrevistas foram realizadas entre os dias 19 e 20 de outubro.
O resultado da pesquisa – que visa perceber as ações de prevenção à Sars-CoV-2 foi divulgada neste sábado (23), durante encontro no Hotel Vale Verde, que contou com a presença da secretária-adjunta da SES, Crhistinne Maymone.
Considerando a percepção do público quanto ao conhecimento, crença e atitudes de prevenção contra a COVID-19, 66% dos participantes disseram ter utilizado o serviço de saúde do SUS para o tratamento da doença e 48,44% afirmaram ter conhecido alguém que foi contaminado pelo Coronavírus e que infelizmente, veio a óbito.
Os participantes foram classificados como: adultos jovens de 18 a 30 anos: 46 (12,71%), adultos de 31 a 59 anos: 184 (50,83%) e idosos acima de 60 anos: 132 (36,46%). Para coletar os dados, foram envolvidos 25 profissionais de saúde, alunos do curso de Especialização em Epidemiologia aplicada aos Serviços do SUS – EPISUS Intermediário, residentes nos municípios de Campo Grande, Dourados, Corumbá e Ponta Porã. O estudo de campo foi coordenado pesquisadora da Fiocruz, Sandra Maria do Valle Leone de Oliveira.
A pesquisa parte do princípio do nível de entendimento da população sobre as questões ligadas à saúde e leva em consideração os aspectos culturais, socioeconômicos, demográficos, entre outros, que podem exercer influência significativa na compreensão da população sobre determinadas práticas preventivas em saúde.