Fiocruz Brasília promove hackatona com foco em saúde digital e enfrentamento da Covid-19 e suas consequências

A Fiocruz Brasília e a Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico em Saúde (Fiotec) convidam pesquisadores, estudantes, startups e demais interessados a participarem da Hackatona: Inovação digital na atenção primária à saúde para o enfrentamento da Covid-19 e suas consequências. Com o patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa e Inovação do Distrito Federal (FAP-DF), a iniciativa vai selecionar até 20 produtos inovadores e, ao final de todas as etapas, serão investidos cerca de R$ 8,3 milhões para o desenvolvimento desses produtos.

As inscrições são gratuitas e estarão abertas de 29 de novembro até 20 de dezembro de 2021. A hackatona será realizada de 12 a 14 de janeiro de 2022. As equipes devem ser compostas por no mínimo três e no máximo cinco participantes, e os integrantes podem ser de diferentes instituições, formações e áreas de atuação. Pessoas que não tiverem uma equipe também poderão se inscrever e os organizadores do evento ajudarão na formação dos times.

O objetivo da hackatona é selecionar e desenvolver propostas que apresentem soluções inovadoras de produtos, serviços e processos que permitam oferecer à sociedade do Distrito Federal recursos digitais para o enfrentamento da Covid-19 e suas consequências sanitárias, sociais e econômicas. A hackatona é dividida em três etapas: maratona de desenvolvimento das ideias; incubação das propostas selecionadas; e desenvolvimento de protótipos e incorporação das soluções inovadoras.

“A hackatona é um processo inovador de seleção de projetos para solucionar problemas de saúde pública, com as possibilidades que as tecnologias digitais nos trazem. A construção desses projetos contará com a cooperação de técnicos da SES-DF e da Picaps. Esperamos incorporar soluções que estejam alinhadas com as necessidades da gestão e da saúde comunitária no que diz respeito às determinações provocadas pela pandemia de Covid-19″, afirmou o coordenador do Colaboratório da Fiocruz Brasília, Wagner Martins.  O foco da iniciativa é a integração da Atenção Primária à Saúde com a vigilância epidemiológica e popular. “É importante ressaltar o papel da FAP no estímulo aos ambientes inovadores no DF, o que poderá contribuir para fazer da Picaps um dispositivo de articulação e ativação de redes sociotécnicas para inovar nas soluções de problemas em saúde pública. A Plataforma é uma aliança estratégica entre a UnB e a Fiocruz”, destacou.

 A primeira edição de um hackathon aconteceu em 1999, nos Estados Unidos. A palavra é uma combinação de “hack” (o ato de programar com excelência) e “marathon” (de maratona).  Os dois termos vêm do inglês. Apesar disso, hoje a Fiocruz resolveu adotar o nome “hackatona” por conta do relacionamento com a palavra em português “maratona”.

Clique aqui para acessar a chamada pública da Hackatona

Inscrições pelo site https://agora.fiocruz.br/hackathona/ (de 29 de novembro até 20 de dezembro de 2021)

Fonte: Colaboratório de Ciência, Tecnologia e Sociedade

Fiocruz Brasília